Obras de Itegos avançam e Marconi entrega mais cinco unidades até o fim de 2017

O Governo de Goiás amplia oportunidades de emprego por meio de capacitação profissional voltada para a necessidade de cada região do Estado. A meta está sendo alcançada por meio dos Institutos Tecnológicos de Goiás (Itegos) e Colégios de Ensino Tecnológico (Cotecs), administrados pela Secretaria de Desenvolvimento (SED). Já são 18 Itegos em funcionamento, e 40 Cotecs.

Segundo o superintendente de Desenvolvimento Tecnológico, Inovação e Fomento à Tecnologia da Informação da SED, Mauro Faiad, a previsão é de que o governador Marconi Perillo entregue mais “cinco Itegos até o final deste ano”: em Santo Antônio do Descoberto,  Goiânia (Região Noroeste), Valparaíso de Goiás, Mineiros e Piracanjuba. “Até o final de 2018 chegaremos a 30 Itegos e 60 Cotegos, ou seja, a segunda maior rede de educação tecnológica do país, atrás apenas de São Paulo”, frisou Faiad. Goiás conta com 40 Cotecs em funcionamento.

No dia 21/9, o governador inaugurou mais um Itego, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, que recebeu R$ 1,1 milhão, recursos do Governo de Goiás em parceria com o Governo Federal, por meio do Ministério de Cidades. Na ocasião, Marconi destacou que os cursos profissionalizantes são voltados para as necessidades do mercado de trabalho, cada vez mais exigente e mais globalizado. “A educação tem a capacidade de dar ao pobre a mesma oportunidade de um estudante de família rica. Dar a ele a oportunidade de vencer na vida. Eu sou a prova de que a educação pode fazer de uma criança pobre o governador de um estado”, testemunhou Marconi Perillo.

Gestão por OS

Os Igetos e os Cotecs são geridos por Organizações Sociais (OS), cinco no total, divididas em lotes regionais. Recentemente, o Ministério Público pediu a suspensão do contrato entre o Instituto Reger e a SED. A juíza Zilmene Gomide Da Silva Manzolli, do Tribunal de Justiça de Goiás, negou o pedido, entendendo que a suspensão acarretaria prejuízo à sociedade

No documento, há uma demonstração clara quanto à legalidade da qualificação do Instituto Reger como Organização Social de Educação Profissional e Desenvolvimento Tecnológico. “Eu quero deixar bem claro que a política de escolha dos cursos e de levantamento das necessidades de cada município é feita pela Secretaria de Desenvolvimento, nós não estamos terceirizando os Itegos e Cotecs, as OSs apenas operam o sistema”, esclareceu Mauro Faiad.

Essa experiência deixa evidente a economicidade do Tesouro Estadual com o custeio dos cursos. “No chamamento das OSs nós estabelecemos um preço máximo, que já representaria uma economia de 6%, mas houve um deságio médio de mais de 16% para o Estado”, disse Faiad.

Em relação à exigência de certidões, a Justiça passou a reconhecer que a documentação exigida por lei foi devidamente apresentada e o currículo do corpo técnico comprovou capacitação profissional da instituição para realizar as atividades de ensino profissionalizante, desenvolvimento tecnológico e pesquisa científica. “O Instituto Reger está em condições de requerer sua qualificação como organização social”, confirma o trecho da decisão.

Essa decisão favorece a expectativa de que as demais instituições também recebam um parecer positivo sobre suas qualificações. O Instituto Reger tem contrato firmado com a SED e, mesmo sob judice, poderá manter a gestão de quatro unidades da Rede Itego, em Anápolis e Catalão, além de nove unidades de Colégios Tecnológicos (Cotecs) em outros cinco municípios. O secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, disse que Goiás terá “quatro mil profissionais formados até o final deste ano”. Mauro Faiad informou que atualmente “35 mil alunos” estão matriculados no ensino tecnológico em Goiás, e que a meta é chegar a “170 mil matriculados” em dois anos.

Governo na palma da mão

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