Vacinação contra paralisia infantil começa neste sábado

Pais e responsáveis por crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade devem levá-las a um posto de saúde para vacinar contra a paralisia infantil, a poliomielite. A vacinação começa neste sábado (15/8), Dia D da Campanha e segue até dia 31 deste mês em 908 postos de vacinação em todo o Estado, além de 2450 postos de vacinação volantes. A meta é vacinar no mínimo 95% do público-alvo, o que representa 390.800 crianças goianas do total de 411.368.

De acordo com o secretário da Saúde, Leonardo Vilela, o maior desafio, além de atingir a meta, é que o índice seja alcançado em cada região do estado de forma homogênea. Em 2014, Goiás registrou a cobertura vacinal de 98,82%, mas em relação à homogeneidade foi de apenas 72,36%, ficando abaixo da média preconizada de 80%. Para garantir a homogeneidade dos municípios, o secretário informou, durante coletiva na manhã desta quinta-feira, dia 13, que os postos volantes vão para o interior, periferia, área rural e lugares de grande aglomeração de pessoas para que todos vacinem.

Há mais de 26 anos não há casos registrados de poliomielite no Brasil. Em Goiás o último caso foi também em 1989. Apesar de ter muito tempo sem casos da doença, Vilela alerta para importância de vacinar. “Em alguns países do mundo ainda tem a doença e existe o risco desse vírus circular. Se tivermos crianças sem anticorpos, não imunizados, nós poderemos ter novos casos de poliomielite, que é uma doença grave. A paralisia infantil provoca sequelas que comprometem a pessoa para o resto da vida. A vacina é gratuita e não tem efeito colateral”.

Além da vacina contra a paralisia infantil, a Secretaria estadual da Saúde informa que este período, de 15 a 31 de agosto, também é o momento para os pais ou responsáveis atualizarem a caderneta de vacinação da criançada menor de cinco anos. A multivacinação é uma estratégica onde em um único momento são oferecidas ao público-alvo várias vacinas ao mesmo tempo, a fim de melhorar a cobertura vacinal e otimizar a logística dos serviços de saúde. Serão oferecidas neste momento vacinas que protegem contra sarampo, varicela, rubéola, coqueluche, tétano, meningite, pneumonia, hepatites A e B, febre amarela, entre outras.

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