Trânsito mais seguro é o desafio do Cetran

A nova diretoria do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) foi empossada quinta-feira (10/9), em solenidade no Auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. O presidente é Horácio Mello, que terá mandato de quatro anos. A entidade é composta por 22 membros –  11 titulares e 11 suplentes – representantes do Detran, da Polícia Militar, Agetop, Crea, OAB-GO, Sindicatos de Trânsito e de Transportes, além das prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

O governador Marconi Perillo enfatizou a violência do trânsito brasileiro e mencionou que a grande maioria dos pacientes atendidos nos hospitais de urgência em Goiás é de vítimas de acidentes. “Nós vivemos no Brasil uma verdadeira guerra, um verdadeiro genocídio no trânsito, que mata mais do que as guerras que existem por aí. Nós estamos aqui mobilizados hoje pela paz no trânsito, pelas vidas que são ceifadas todos os dias, todas as horas, todos os minutos. Estamos aqui também para lutar cada vez mais mobilizados, em favor da vida daqueles que ficam inutilizados por conta de sequelas terríveis, em função dos acidentes de trânsito”, relatou.

Marconi disse ainda que, diante dessa situação alarmante, faz-se necessário propor alternativas para um trânsito mais seguro, o que caberá ao Cetran.”Então, mais do que nunca, chegou a hora de estarmos todos juntos buscando conscientizar a população em relação a esse drama e, mais do que isso, buscarmos alternativas eficientes para prevenir esses acidentes, instituindo novas modalidades de transporte ou apoiando e incentivando as ciclovias, por exemplo, e ao mesmo tempo trabalhando campanhas publicitárias com o objetivo de reduzirmos consideravelmente o número de acidentes”, disse.

Multas

Criado em 1956, o Cetran é a última instância para o julgamento de recursos administrativos de infrações de trânsito. No entanto, de acordo com o presidente, Horácio Mello, a meta será inverter essa atribuição que por muito tempo foi prioritária para atender às demandas da população relacionadas ao trânsito como solicitações de sinalização como faixa de pedestres, por exemplo.

“O Conselho Estadual de Trânsito é o órgão máximo, coordenador, normativo, de julgamento e fiscalização de trânsito em nível estadual. Como essa questão de julgamento de multas em última instância sempre foi uma atribuição muito pesada, sempre houve priorização disso, mas queremos inverter essa prioridade. Usar a capacidade intelectual dos conselheiros para produzir normas, resoluções efetivas que gerem resultados não só para ações de redução de acidentes, mas para dar fluidez no tráfego, garantindo o espaço para os mais frágeis”, afirma.

Governo na palma da mão

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