SED cadastrou 1.344 artesãos em todo o Estado em 2015

A Gerência de Artesanato da Superintendência de Micro e Pequena Empresa, órgão da Superintendência Executiva de Indústria e Comércio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), realizou de abril a dezembro de 2015 o cadastro de 1.344 artesãos e trabalhadores manuais, totalizando 3.542 registros em todo o Estado. O Programa do Artesanato Goiano, a que estão vinculadas as ações de identificação, cadastramento e concessão da carteira nacional do artesão, alcançou 30% a mais de profissionais que no ano anterior.

Equipes da Gerência de Artesanato da SED visitaram 45 municípios para fazer a identificação de artesãos, utilizando para isso os questionários disponibilizados pela Secretaria Nacional de Micro e Pequena Empresa, que permitem a realização de um censo específico e bem detalhado do artesanato em todo o estado. Goiás hoje já é o 11º no ranking do cadastro nacional de artesãos e trabalhadores manuais. Esses dados são utilizados pelo Governo do Estado para a definição de novas políticas visando o fortalecimento do setor, importante na economia do Estado.

De acordo com o gerente de Artesanato da SED, André Franco, esse trabalho permite, por exemplo, saber que no universo dos trabalhadores manuais e artesãos 2.806 são artesãs (79,24%) e 736 são do sexo masculino (20,76%). Em relação ao número de dependentes, 709 têm apenas um dependente; 603 têm dois; 238 têm três; 71 têm quatro; e 37 têm cinco dependentes, num total de 1.667. Também é possível saber como está a renda com o artesanato no estado. De acordo com os levantamentos da Gerência de Artesanato da SED, 2.265 artesãos ganham menos de um salário mínimo (R$ 788 – valor de 2015); 1.020 ganham de 1 a 3 salários; 184 ganham de 3 a 5 salários; 63 artesãos conseguem renda de 5 a 10 salários; e apenas 10 possuem renda acima de 10 salários mínimos.

Carteira

Segundo o gerente André Franco, todo esse diagnóstico e cadastro permitem o acesso a muitos benefícios, entre eles a Carteira Nacional do Artesão – que é o documento de identidade do artesão brasileiro. “Essa carteira foi um divisor de águas para esses profissionais que viviam na informalidade e sem acesso ao mercado”, afirma. Conforme detalhou, com a carteira, os artesãos podem emitir nota fiscal, têm como transportar formalmente suas mercadorias por todo o país e estão habilitados a participarem das feiras nacionais”, diz o gerente.

Com esse cadastramento e todo o trabalho que ele exige, a Gerência de Artesanato da SED também ajuda os próprios municípios a perceberem sua realidade e valorizar os seus artesãos. Em Quirinópolis, por exemplo, segundo lembra André Franco, a Prefeitura desconhecia os seus artesãos e hoje é o sexto município com mais cadastros no estado, com 106 profissionais com carteiras. “E depois de conhecer toda a potencialidade que há no município, a Prefeitura passou a realizar a Feira de Artesanato de Quirinópolis, inaugurada no dia 8 de dezembro”, destaca.

No ranking estadual de artesãos e trabalhadores manuais, Goiânia lidera com 252 cadastros; seguida por Cristalina, onde 246 profissionais foram identificados. Depois de Faina que é o terceiro, com 139; vem Pirenópolis, com 136 artesãos; Ipameri, com 111; Quirinópolis, com 106; Alto Paraíso, com 105; e Piracanjuba, com 91 artesãos cadastrados. Alexânia e Vianópolis vêm depois, como 88 cadastros cada; Formosa, com 86; Anápolis com 83; e Valparaíso, com 81.

Governo na palma da mão

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