Programa Balada Responsável faz 5 anos e será ampliado, diz presidente do Detran

O programa Balada Responsável, realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para fiscalizar o cumprimento da Lei Seca em Goiás, acaba de completar cinco anos. A ação desenvolvida em duas frentes – educativa e repressiva – por equipes de servidores do órgão que trabalham em parceria com policiais militares do Batalhão de Trânsito, passará por mudanças no mês de outubro com o objetivo de ampliar o alcance de sensibilização dos condutores sobre a proibição do uso do álcool por motoristas.

O presidente do órgão, Manoel Xavier, afirma que a iniciativa deve ir além da simples entrega de panfletos. Ele pretende contar com a parceria de representantes de segmentos religiosos para a realização de campanhas educativas que visem à mudança de comportamento. O presidente do Dentra, explica que são dois tipos de baladas: uma educativa, feita através da difusão da informação ao cidadão, nos principais centros de aglomeração de pessoas como feiras livres, bares, igrejas.

Já a outra é a balada Balada repressiva, para a qual foram mapeados 20 pontos em Goiânia, o maior nível de problemas e de multas, além de ações em Aparecida e Anápolis. Essas três cidades representam quase 80% dos óbitos em acidentes de trânsito, não só números exclusivos de bebida alcoólica. Esses 20 pontos são rodados durante a semana para que as pessoas não se acostumem. Xavier argumenta que a questão não é multar. “É dizer que estamos trabalhando na difusão da informação, que álcool e bebida não combinam. As pessoas que não entendem isso nós vamos autuar no processo de repressão que é a etapa da Balada repressiva”, enfatiza ele.

O presidente do Detran informa que, mesmo com todas as ações preventivas e repressivas, um quarto das pessoas ainda dirigem após o uso de bebida alcoólica. “Ainda é um número alto. Nas nossas abordagens a gente tem visto que de cada dez pessoas que param três se recusam a assoprar o bafômetro que, em tese, seriam aquelas pessoas de uma forma ou de outra utilizaram a bebida alcoólica em alguns momentos”, sustenta ele. De todo modo, já houve melhoriras, conforme observa Manoel Xavier. “Atualmente vemos alto índice de atualização de táxi, de Uber, as pessoas já têm essa preocupação de não misturarem bebida com direção”, conclui.

Governo na palma da mão

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