Operações do FCO têm grande avanço em Goiás

Impulsionadas pelo setor produtivo agropecuário, as contratações do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) quase triplicaram em Goiás no primeiro semestre deste ano se comparadas ao mesmo período do ano passado. O número de operações efetivadas saltou de 4,7 mil para 13,3 mil e o volume de operações atingiu R$ 830,9 milhões. Goiás lidera o ranking.

Com foco maior nas atividades de mini e pequenos produtores e micro e pequenas empresas, a priorização de projetos de apoio à agricultura familiar e a adoção de prazos, carências e limites de financiamentos são algumas das características para a evolução das contratações. “As contratações de negócios de investimentos maiores são inferiores às do ano passado”, diz o proprietário da Luxor Consultoria, Fabiano de Castro. Essa mudança de comportamento vai ao encontro de uma maior geração de emprego, já que, proporcionalmente, as micro e pequenas empresas empregam mais mão de obra.

Pulverização

O secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento do Estado / Fundo de Financiamento Constitucional do Centro-Oeste (CDE/FCO), Danilo Ferreira Gomes, explica que essa estratégia também compensa a restrição de créditos das instituições financeiras a essa parcela de investidores. Conforme ele, o valor médio contratado este ano está menor, de R$ 62 mil. “Anteriormente as operações eram mais concentradas e agora estão sendo pulverizadas”, ressalta.

A força do agronegócio em Goiás pode ser observada em números: do total de operações, 10,3 mil foram para o segmento rural e três mil para o empresarial. De acordo com o superintendente da Sudeco, Cleber Ávila, o aumento no número de operações no Estado se deve também a uma mudança na característica das contratações. “O valor do ticket médio foi alterado. As operações estão mais pulverizadas e o recurso está melhor distribuído”, explicou. O FCO foi criado pela Lei n.º 7.827, em 1989, e é administrado pelo Ministério da Integração Nacional, Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco) e Banco do Brasil. O objetivo era contribuir com o desenvolvimento econômico e social da Região.

Governo na palma da mão

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