Obra do Sistema Corumbá que garantirá água para Entorno Sul do DF será retomada

As obras do Sistema Produtor Corumbá, que aguardavam parecer do Ministério Público Federal para liberação de recursos da Caixa Econômica Federal (CEF), serão retomadas este mês. A construção do complexo teve início em janeiro de 2009 e, a partir do reinício da construção, a expectativa é de que a conclusão ocorra em cerca de 18 meses.

O projeto é uma iniciativa dos Governos de Goiás e do Distrito Federal, executada por meio do Consórcio Corumbá – Saneamento de Goiás S.A. (Saneago) e Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O Sistema Produtor Corumbá vai atender, em Goiás e no Distrito Federal, cerca de 650 mil habitantes, já durante a fase inicial de implantação. Com a conclusão da primeira etapa do projeto, essa abrangência será de 1,3 milhão de pessoas e, ao finalizar a segunda etapa, o número poderá atingir aproximadamente 2,5 milhões de usuários.

A estimativa é que a vazão inicial de água produzida seja de 2.800 litros por segundo, sendo metade para ser distribuída pela Saneago e metade pela Caesb. Na execução da obra, a Saneago é responsável pela parte de captação de água no reservatório Corumbá IV, estação de bombeamento em Luziânia e 12,7 km de uma adutora e, a Caesb, pela Estação de Tratamento de Água em Valparaíso e os 15,3 km restantes da mesma adutora. Para executar os itens de responsabilidade da Saneago, foi contratado o consórcio EMSA/CCB. O valor inicial previsto para a execução do empreendimento era de R$ 175 milhões, por parte da companhia goiana. No primeiro contrato, foram pagos R$ 46 milhões com recursos da Saneago e Ministério das Cidades, para construção de adutora e estrada de acesso.

Nova ETA

No segundo contrato, foram pagos R$ 7 milhões com recursos Saneago e Ministério das Cidades, para captação de água. Em relação à parte da obra já realizada, atualmente a captação está 60% concluída e, a adutora, 97%, tendo sido feita a montagem da tubulação. Estão pendentes ainda a aquisição de equipamentos eletromecânicos e a energização, o que inclui linhas de transmissão, subestação e todos os quadros de comando.

Segundo o presidente da Saneago, Jalles Fontoura, houve uma nova avaliação financeira o que resultou na redução desta fase contratual e por isso foi feito um termo aditivo para corrigir o valor de R$34 milhões para R$15 milhões. Ele destaca que a obra é de grande relevância para a capital do país e toda a Região do Entorno Sul, porque garantirá água potável para o abastecimento dos municípios goianos de Luziânia, Novo Gama, Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental, além de cidades do Distrito Federal para os próximos 20 ou 30 anos.

Governo na palma da mão

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