Número de casos da dengue mantém queda em Goiás

O número de casos de dengue continua a cair de forma considerável em todo o Estado. Pela primeira vez, a Secretaria de Estado da Saúde registra a queda das notificações da doença em nove semanas consecutivas. O Boletim Semanal da Dengue, relativo à Semana Epidemiológica 27 (inclusa no período de 4 de janeiro a 11 de julho), demonstra que foram notificados neste ano 162.486 casos da enfermidade. Destes, 61.968 foram confirmados por meio de exames laboratoriais.

A curva decrescente nas notificações de dengue é verificada no total de notificações feitas semanalmente. Na Semana Epidemiológica 24, por exemplo, foram notificados 3.959 casos. Na Semana Epidemiológica 25, houve 2.622 registros. Já na Semana Epidemiológica 26 foram registrados 1.600 casos, pouco mais que o dobro do total de notificações da Semana Epidemiológica 27.

O coordenador estadual de Controle da Dengue, Murilo do Carmo Silva, observa que a dengue, neste mês de julho, chegou aos números normais para esta época do ano. Ele destaca que, apesar da curva decrescente, a população deve continuar a desenvolver as ações corriqueiras e pontuais que inibem o avanço do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. “Não podemos baixar a guarda. Temos de continuar a retirar dos nossos quintais todo e qualquer objeto que acumule água, até mesmo os de pequena proporção, como tampinhas de garrafas”, ressalva.

Óbitos

Apesar da existência da curva decrescente dos casos, a SES registra aumento expressivo do número de óbitos pela doença. De acordo com o Boletim Semanal da Dengue, foram confirmados neste ano 49 mortes em decorrência da enfermidade, cerca de 40% a mais do que foi registrado no mesmo período do ano passado. Em 2014, até a Semana 27, haviam sido confirmados 35 óbitos.

Murilo do Carmo informa que os levantamentos da SES apontam que 52% das pessoas mortas pela dengue são do sexo masculino. Os óbitos por dengue ocorrem predominantemente em pessoas com mais de 60 anos e que apresentam, associado à enfermidade, agravos como hipertensão, cardiopatias e diabetes mellitus.

Governo na palma da mão

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