Tem início nesta terça-feira (28/7) o 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Considerado o maior e mais importante evento na área de promoção à saúde, o Abrascão – como é chamado no meio científico – vai reunir no Centro de Cultura e Eventos Elias Buffáiçal, no Câmpus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG) cerca de 6 mil pessoas entre pesquisadores, profissionais de Saúde, autoridades da área e docentes do Brasil e do exterior.

A abertura do Abrascão será às 18h30, com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro; do governador Marconi Perillo, do secretário de Estado da Saúde em exercício, Halim Antonio Girade, superintendente-executivo da SES, do presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luís Eugênio de Souza e do presidente do Abrascão, Elias Rassi, entre outras autoridades. Goiás terá participação expressiva no congresso  com a presença de mais de 800 profissionais e apresentação de 270 trabalhos científicos.

O ponto alto do Abrascão acontece às 14 horas de quarta-feira (29/7), com a realização da mesa-redonda sobre o tema Desafios e perspectivas da política de saúde no segundo governo Dilma, a ser exposto pelo ministro Arthur Chioro. Esta mesa-redonda será coordenada por Halim Antonio Girade e terá como debatedores Luiz Eugênio Portela Fernandes de Souza, da Universidade Federal da Bahia, e Elias Rassi Neto, da UFG. Após o término do debate, às 16h30, as autoridades serão convidadas para visita ao estande da SES no qual foi instalado uma reprodução do Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde (Conecta SUS Zilda  Arms Neumann).

Temas do congresso

O  11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva tem como tema central “Saúde, desenvolvimento e democracia: o desafio do SUS universal”. Tal tema reflete o propósito do evento, de ressaltar a compreensão de que a saúde é, ao mesmo tempo, condição e consequência do desenvolvimento socioeconômico e da democracia que permitem a superação das desigualdades sociais. O congresso terá, em sua programação, quatro grandes debates sobre situação da saúde brasileira, desafios do desenvolvimento inclusivo e sustentável, gestão pública democrática e viabilidade de um sistema de saúde universal no Brasil.

No megacongresso também serão realizadas 90 mesas-redondas e palestras contemplando os temas de pesquisa e de práticas de saúde efetivadas pela Abrasco, além da apresentação de 4,6 mil trabalhos em comunicações orais. Entre as questões a serem destacadas nas palestras e debates destacam-se população encarcerada, indígenas, população em situação de rua e migrantes; regionalização e redes de atenção à saúde; a saúde como construção e objeto midiático; desenvolvimento socioeconômico, democracia e saúde e a viabilidade de um sistema de saúde universal no Brasil hoje, entre tantos outros.