O governador Marconi Perillo elogiou na quarta-feira (23/9), a eficácia do trabalho dos supermercadistas, em Goiás. Em discurso na solenidade de abertura da 14ª Feira de Negócios para Supermercados e Panificadoras (SuperAgos 2015), ele falou da importância do espírito de unidade da Associação Goiana dos Supermercados (Agos) para enfrentar a atual crise econômica

“Pelo que conhecemos, o setor supermercadista goiano tem se esmerado em organização, modernização e amadurecimento. Esses fatores o destacam entre os similares brasileiros, visto que se profissionalizaram e se tornaram vanguarda na tecnologia da distribuição, do marketing, controle e fidelização da clientela”, frisou Marconi.

Para um público de mais de 200 empresários do setor, no Centro de Convenções de Goiânia, afirmou que sempre acreditou na força do setor. Lembrou que, em 1999, quando assumiu pela primeira vez o Governo, substituiu as cestas básicas que eram distribuídas às famílias carentes por cartões magnéticos, originando o programa Renda Cidadã. A estratégia, segundo ele, era fortalecer os comerciantes pequenos e médios nos bairros.

“Naquela época, compravam-se os produtos da cesta básica em atacadistas em Uberlândia/MG ou em São Paulo/SP. Isso porque eu acredito neste setor, confio nele e sei o quanto esse setor é importante para o Brasil, para Goiás, especialmente neste momento de crise”, afirmou sob aplausos. “Hoje os supermercados representam o mais saudável setor da economia de mercado. Não há cartéis, especulações ou sonegação”, sublinhou.

Parcerias

O presidente da Agos, Nelson Antonino, classificou a parceria com o Governo de Goiás como “estratégica” para o setor. “O Brasil enfrenta um momento de crise na política e na economia brasileira. Com a realização dessa feira, estamos demonstrando que somos proativos, lutando todos os dias para superar a crise com criatividade, com trabalho e apoio dos parceiros”, avaliou.

Presente no evento, o Diretor-Superintendente do Sebrae/Goiás, Igor Montenegro, enalteceu a importância do Governo de Goiás e do comércio para a retomada do crescimento. Ele explicou que os pequenos negócios representam 10 milhões de empresas no Brasil, o equivalente a 95% de todas as empresas brasileiras. “Elas empregam 52% por cento dos trabalhadores com carteira assinada. O comércio representa 44% de todos os empreendedores do Brasil. O comércio é a grande força do empreendedorismo brasileiro, gerando grande parte da sua riqueza – e essa riqueza representa 27% do PIB dos pequenos negócios”, explanou.