Marconi Perillo reafirma compromisso com trabalhadores rurais

O governador Marconi Perillo reafirmou nesta terça-feira (11/8) seu compromisso com as principais reivindicações dos trabalhadores rurais assentados em Goiás. O apoio foi reforçado em reunião no Salão Verde do Palácio das Esmeraldas, com líderes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás (Fetaeg). Cerca de 300 pessoas foram ao encontro, a maioria mulheres, que participam nesta quarta-feira (12/8) da Marcha das Margaridas, em Brasília.

Entre as reivindicações apresentadas pelos camponeses estão segurança, saúde, educação, moradia e apoio técnico da Emater. O governador ressaltou que o atendimento às reivindicações já faz parte das políticas públicas, mas disse que determinou ao secretário da Casa Civil, José Carlos Siqueira, que esteve presente no encontro, que as inclua no Plano Plurianual (PPA) 2016-2019.

Marconi destacou a atuação do Governo de Goiás no combate à violência contra as mulheres, uma das reivindicações do movimento. Observou que os detentos do regime semiaberto condenados por crimes previstos na Lei Maria da Penha são monitorados 24 horas por dia, pela Central Integrada de Inteligência, Comando e Controle (CIICC), que processa as informações enviadas pelas tornozeleiras eletrônicas usadas pelos presos. A Central também faz o monitoramento das vítimas de violência doméstica que deram queixa à polícia.

O governador ressaltou a reestruturação da Emater e da Unidade Técnica do Estado (UTE). E conclamou os líderes a apresentarem formalmente suas necessidades, a exemplo das Casas Abrigo, aquisição de alimentos. Sobre habitação, garantiu que o Cheque Mais Moradia é o instrumento ideal. “Tem de ver onde há programas de reforma agrária que ainda não recebem o benefício, para fazermos a complementação”, solicitou.

Em Brasília

Os trabalhadores rurais vão se encontrar nesta quarta-feira, dia 12, com a presidente Dilma Rousseff na 5.ª Marcha das Margaridas, considerada a maior manifestação atual pelos direitos das mulheres no mundo. O encontro deve reunir 70 mil ativistas entre o Estádio Mané Garrincha e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O movimento existe desde o ano 2000 e tem em seu nome em homenagem à trabalhadora rural e líder sindical paraibana Margarida Alves, assassinada em 1983 – defende um modelo de desenvolvimento sustentável, democrático e com efetiva participação das mulheres. E ainda a reforma agrária e as políticas públicas de respeito à diversidade.

Governo na palma da mão

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