Marconi inicia segunda fase da missão comercial na América do Norte

Em busca de investimentos para Goiás e visando fortalecer as relações comerciais com os países da América do Norte, o governador Marconi Perillo iniciou hoje (26/9) a segunda fase da Missão do governo de Goiás no Canadá e nos Estados Unidos. Nesta semana, Marconi terá extensa agenda em Washington D.C. e em Los Angeles com destaque para reuniões com bancos mundiais e seminários seguidos de rodada de negócios com empresários norte-americanos.

Marconi está em Washington D.C. onde realizou de manhã reuniões com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o diretor-executivo pelo Brasil no Banco Mundial, Joaquim Levy, e com o vice-presidente da América Latina e do Caribe, Jorge Familiar. Na terça-feira (27/9) ele vai participar de um Seminário de Promoção de Investimentos no Estado de Goiás. Apresentará as potencialidades da economia de Goiás e as possibilidades e vantagens de se investir no Estado.

Em Los Angeles, na quarta-feira, 28, ele se encontrará com o presidente da Câmara de Comércio local, com o representante do Porto de Los Angeles e com o presidente do World Trade Center. Encerrando a extensa agenda de reuniões, visitas e seminários da Missão, Marconi vai palestrar, na quinta-feira, 29, sobre as potencialidades goianas no Consulado do Brasil em Los Angeles.

Expandir negócios

Principal potência econômica do mundo, os Estados Unidos fecharam 2015 na sétima colocação entre os maiores compradores de produtos goianos, conforme dados Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED). À frente dos norte-americanos estão a China, Holanda, Índia, Rússia, Coreia do Sul e Irã. Entre janeiro e agosto deste ano, Goiás já vendeu 109,6 milhões de dólares de ferro, couro e açúcar (veja quadro abaixo). “É um mercado com potencial de crescimento.

As projeções de mercado indicam que a venda de commodities para os americanos pode avançar nos próximos anos. Embora seja um dos maiores produtores de grãos do mundo, o mercado norte-americano tem abertura para entrada de produtos como complexo de milho, devido à alta demanda industrial. “É importante que empresários e o governador se apresentem para o maior mercado comprador. Dessa forma as relações podem avançar a curto prazo”, avalia o superintendente.

Outro foco da missão é garantir a transferência de tecnologia e maquinários americanos, a preços competitivos, para agregar maior valor à produção local. Para isso, farão reuniões e rodadas de negócios com produtores.  As importações neste ano (janeiro a agosto) já somam 272,9 milhões de dólares. No ano passado, fecharam em 448,7 milhões de dólares. “A importação é importante para tornar nossa produção com maior valor agregado”, destaca.

Governo na palma da mão

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