Marconi diz que missões foram fundamentais para crescimento de Goiás

 O governador Marconi Perillo inaugurou hoje (23/5) novo formato do conhecido bate-papo com internautas que realiza há mais de dois anos. O #PapoComGovernador, antes divulgado pelo canal Youtube, passa agora a ser transmitido pelo Facebook. Os internautas podem continuar a enviar perguntas por meio das redes sociais de Marconi com a hastag #PapoComGovernador. O tema foi o impacto das missões comerciais na economia de Goiás.

Marconi começou por lembrar que Goiás cresceu muito no conceito nacional e internacional nos últimos anos, sendo que as missões comerciais ao exterior são as responsáveis por esta nova posição. Goiás, há 16 anos, tinha o PIB de R$ 17,4 bilhões, e hoje alcançou o patamar de R$ 170 bilhões. “Houve uma multiplicação por dez do PIB. Por outro lado, nossas exportações foram multiplicadas por 20 nesse período. Nós exportávamos R$ 384 milhões de dólares há 16 anos, e já estamos passando de R$ 7 bilhões de dólares em exportações. Isso tudo resultou em um grande benefício social que se chama emprego, melhoria de renda”, observou.

Ressaltou que, nos últimos 10 anos, Goiás viu diminuir as diferenças de renda entre os 20% de pessoas de baixa renda e os 20% de goianos de renda mais alta de sua população, de modo que a renda da população com menor poder aquisitivo foi multiplicada por 7,5, enquanto a de maior poder aquisitivo foi multiplicada por pouco mais do que três. “Isso tudo aconteceu por conta de investimento produtivo. Não foi por conta de transferência de renda, não foram os programas sociais que resultaram na diminuição das desigualdades sociais no nosso Estado. Então, o valor das missões comerciais é fundamental”, declarou.

Disse que, na missão realizada em Nova York, na última semana, teve a oportunidade de explicar o que aconteceu politicamente no Brasil nos últimos dias, com foco na retomada da confiança dos investidores no país e em Goiás. “Falei da legalidade, da constitucionalidade de todos os procedimentos que foram tratados pelo Congresso Nacional, com o respaldo e a definição de ritos pelo Supremo Tribunal Federal. E, ao mesmo tempo, pudemos falar do nosso otimismo moderado em relação ao futuro da economia. O presidente em exercício, Michel Temer, colocou na economia, nos principais bancos e à frente do Ministério da Fazenda, do Tesouro Nacional, do Banco Central, homens públicos altamente experientes, e com uma credibilidade muito grande em todos os segmentos produtivos econômicos do país e do exterior”, disse.

Destacou que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é reconhecidamente um homem competente e respeitado no mundo todo. “Todos sabem que o Brasil, em termos de política e economia, chegou ao fundo do poço. É preciso agora que a autoconfiança do povo e a confiança de investidores no Brasil voltem; porque sem isso não vamos conseguir sair desse atoleiro da crise econômica, que já gerou mais de 11 milhões de desempregados. Que corroeu e está corroendo os salários, a economia familiar, está trazendo inflação e carestia. Então é preciso dar um paradeiro, fazer reformas estruturantes. Tudo isso eu falei. Além, é claro, de mais uma vez ter mostrado as potencialidades de Goiás, sobre os trunfos que nós temos”, afirmou.

Cenário nacional

Ele ressaltou que os últimos acontecimentos sugerem que a crise cessa um pouco e, com isso, abrem-se janelas de oportunidades para que a crise econômica seja combatida com tenacidade; tendo, inclusive, respaldo do Congresso Nacional. “O Brasil, definitivamente, caminhava para virar uma Grécia, para quebrar, para entrar em colapso. A esperança que eu tenho hoje é que, com as pessoas que estão à frente de governos e do comando de corporações, isso comece a ser revertido, porque quem mais perde com esse tipo de crise são as pessoas mais pobres, as classes trabalhadoras”, atentou.

Ele destacou que, ao longo de seus mandatos, foram realizadas mais de 30 missões internacionais, que resultaram numa forte inserção de Goiás em mercados que não compravam e não vendiam para Goiás. “Para se ter uma ideia, até começarmos essas missões Goiás tinha relações comerciais com cerca de 40 países. Hoje já temos transações comerciais, importamos e exportamos para mais de 150 países. Muitos grandes empresários goianos não conseguiam exportar seus produtos para fora por falta de oportunidade e de conhecer interlocutores nesses países. Hoje nós enviamos contêineres de carnes de suínos, de frangos, de bovinos; enviamos minerais, produtos semi elaborados, industrializados, alimentos para o mundo todo”, observou.

Governo na palma da mão

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