Marconi diz que Goiás já supera crise ao gerar 12 mil empregos em 2017

Ao analisar o quadro geral da economia nacional, o governador Marconi Perillo disse que está se confirmando aquilo que ele vem dizendo, há algum tempo, de que o país está saindo da crise e que Goiás é um grande responsável por isso. O comentário foi em função de que em janeiro a indústria goiana registrou uma expansão de 2,4%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e em fevereiro o Estado criou quase 7 mil empregos com carteira assinada, conforme levantamento divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Com o saldo gerado em janeiro, Goiás já tem saldo positivo de 12.202 novos empregos nos dois primeiros meses de 2017.

“Em meio à crise nacional, Goiás vive uma situação econômica mais equilibrada que a de estados como Rio de Janeiro – com a saúde em caos e servidores e aposentados sem receber – e Rio Grande do Sul, com atrasos do funcionalismo. Não por sorte, mas por visão administrativa somada a ações duras, mas necessárias”, confirmou Marconi. O destaque em fevereiro ficou com o setor de serviços, com 3.118 vagas criadas. Em segundo lugar ficou a agropecuária, com 2.763 vagas, seguido da indústria de transformação (1.057). O setor de extração mineral e a administração pública ficaram estáveis, enquanto a construção civil teve saldo negativo de 336 postos de trabalho.

O setor de serviços chegou a 5.916 empregos de saldo no bimestre. A agropecuária teve 4.282 vagas de saldo e a indústria de transformação, 2.612. O único setor que teve saldo negativo no período foi a construção civil, que apesar de ter 7.458 admissões em janeiro e fevereiro, fechou o bimestre com – 150 empregados formais. Já os setores extrativos minerais e a administração pública permaneceram praticamente estáveis.

Os números são particularmente significativos quando comparados aos primeiros meses do ano passado. No primeiro semestre de 2016, quando Goiás foi o Estado que mais gerou empregos no Brasil, o saldo positivo foi de 16.614 postos de trabalho formais. Portanto, em apenas dois meses de 2017, o saldo de vagas já corresponde a 73% do que ocorreu no primeiro semestre do ano passado.

De acordo com a superintendente do Instituto Mauro Borges (IMB), Lilian Prado, no grupo dos municípios com mais de 30 mil habitantes, os maiores geradores de emprego, em fevereiro, foram Goiânia (578), Rio Verde (577), Catalão (480), Aparecida de Goiânia (467) e Goiatuba (407). “Esses municípios ilustram muito bem os setores que mais geraram emprego me Goiás: serviços, agropecuária e indústria de transformação”, explica.

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