Marconi convida cervejaria holandesa para instalar fábrica em Goiás

O governador Marconi Perillo levou à direção da cervejaria Heineken, em Amsterdam, na Holanda, argumentos e informações com o intuito de convencê-la a escolher Goiás para investimentos que pretende fazer no Brasil. “Goiás é o ponto mais estratégico para distribuição, a região mais beneficiada quanto à tributação e com um ambiente econômico mais preparado para a produção”, disse o governador. Ele fez o convite oficial à Heineken, acompanhado de um compromisso de apoio institucional ao projeto de expansão da marca no Brasil.

Com o governador estava o presidente da Federação das Indústrias de Goiás, Pedro Alves, que descreveu a estrutura de capacitação e treinamento do sistema Fieg, como preparador dos trabalhadores (e suas famílias) para uma integração total entre a produção industrial e o ambiente de mão de obra local. A Heineken vem analisando, há um ano e meio, as condições reunidas por alguns municípios goianos, especialmente do Sul/Sudoeste, onde há abundância de água, a forte presença do sistema Sesi/Senai e a infraestrutura de transportes mais viável para atrair o investimento, disse o vice presidente da Heineken para o Brasil, Erwin Rosens.

O presidente mundial do grupo executivo da Heineken, Jean-François van Boxmeer, afirmou ao governador que as análises da empresa ainda não estão concluídas, mas a decisão será anunciada em breve. Ele contou a história de como a empresa se constituiu e se consolidou. Disse que o fundador da marca, Gerard Heineken, ao comprar uma cervejaria pequena e mal sucedida no mercado, buscou com a mãe os recursos necessários e ouviu dela a orientação de que só entrasse em um negócio se fosse com toda força. “E foi o que se deu com a Heineken desde seu nascimento”, contou o CEO da empresa.

Interesse

Ao cumprir na terça-feira (27/10) o 41º compromisso oficial da missão à Europa, Marconi Perillo recebeu, na residência oficial do Brasil em Haia, o Ministro do Comércio Exterior da Holanda, Marc Hauwert, interessado nos detalhes sobre os programas de concessão e terceirização do setor de infraestrutura de Goiás. A Holanda já realiza um grande projeto de “intermodalidade” em seu território, na esperança de se tornar líder mundial de distribuição de produtos e tem interesse em utilizar a experiência de suas empresas para entrar no mercado de outros países.

O governador citou os projetos ferroviários federais que passam pelo Estado, incluindo o de trens de média velocidade entre Goiânia e Brasília, relatou ainda os processos de concessão de rodovias goianas e falou também da privatização do setor de energia, através da venda da Celg por parte do governo brasileiro, que tem 51% das ações, com os 49% restantes do governo goiano. Marconi disse que o embaixador da Holanda no Brasil, Han Peters, já esteve três vezes em Goiás e por isto já há um facilitador para aproximação. Disse ainda que “haverá cada vez mais motivos para cooperação mútua entre Goiás e Holanda com a execução do projeto Goiás sem Fronteiras, já que o Estado financiará bolsas de especialização para estudantes e professores de Goiás no Campus High Tech de Eindhoven, como ficou acertado durante a visita da missão goiana ao instituto.

Governo na palma da mão

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