Marconi amplia parceria com ACCG e libera R$ 9,6 milhões para Araújo Jorge

O governador Marconi Perillo assinou, na manhã de hoje, convênio com Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG), ao liberar de R$ 9,6 milhões para o Hospital Araújo Jorge, em 12 parcelas mensais de R$ 800 mil. A assinatura do documento marcou a posse da nova da diretoria – presidida por Paulo Moacir de Oliveira Campoli –, e do Conselho Fiscal, em substituição à Diretoria Interventora, que assumiu a gestão de 2012 a 2016, por determinação judicial.

Pelo convênio, o Araújo Jorge dará uma contrapartida de R$ 200 mil, na prestação de serviços de fracionamento, diluição e infusão de remédios oncológicos do Centro de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa. Segundo o secretário estadual de Saúde, Leonardo Viela, o Araújo Jorge é a melhor unidade do Centro-Oeste nesse tipo de serviço, e vai garantir uma administração segura. Como resultado, além da infusão diária mínima em 20 pacientes, a unidade vai evitar a perda de medicamentos fracionados, com grande economia para o Estado.

Este é o segundo convênio fechado com a ACCG pela administração de Marconi Perillo desde 2012, quando foi iniciada a reestruturação da associação, com a destituição judicial da diretoria anterior. Naquela época, Marconi liberou à instituição R$ 6,2 milhões, em 12 parcelas de 520 mil.

Aceleradores lineares

Após assinar o convênio, Marconi informou, em discurso, sua intenção de manter a parceria com a instituição, e que vai ajudar pelo menos na instalação de aceleradores lineares que estão depositados no Porto Seco de Anápolis.  Acelerador linear é um aparelho de radioterapia, e tem como função emitir a radiação utilizada em diversos tratamentos contra o câncer. As radiações emitidas por ele são raios x de alta energia ou elétrons acelerados (partícula beta).

O governador ressaltou que a decisão do Governo de Goiás pelo fechamento do convênio foi voluntária, motivada exclusivamente pela consciência da importância do Hospital Araújo Jorge. E lembrou as diversas visitas à unidade já saneada, feitas por ele, o secretário Leonardo Vilela e a presidente da OVG, a primeira-dama Valéria Perillo, também presente no evento.

Ou seja, o convênio é mais uma prova de sua confiança no trabalho social do hospital, que recebe pessoas de todas as partes do País, sobretudo do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. E elogiou a eficiência da diretoria anterior, ao tirar a ACCG de um déficit de mais de R$ 74 milhões. Sobretudo porque as tabelas do SUS estão há muito tempo defasadas. Citou, por exemplo, o valor de uma diária de leito de UTI, que hoje é de R$ 478. “Se os Estados não ajudarem, essas instituições morrem à míngua”, desabafou.

Fórum de governadores

 Preocupado com essa disparidade, disse que vai defender, junto aos governadores integrantes do Fórum do Brasil Central, uma atualização dos valores pagos pelo SUS aos hospitais brasileiros. Mas ressaltou que o momento de crise não colabora. O próprio convênio com a ACCG é quase exceção, na atual conjuntura. Tanto que já pediu à Secretaria Estadual de Saúde a elaboração de nova regulamentação, com critérios ainda mais rigorosos, para a realização de futuras parcerias.

No entanto, em virtude do trabalho realizado no hospital, “lugar de esperança para desesperados”, Marconi garantiu que vai continuar ajudando “até o fim de nosso governo, em 2018”. E disse que sai muito feliz do evento, juntamente com Valéria, por colaborar com uma causa tão justa e humanitária.

Pela segunda vez, Marconi elogiou o trabalho dos funcionários e, principalmente, dos voluntários do hospital. “O que vocês fazem é muito nobre, sem esperar retribuição, com amor e carinho”, disse. Antes, já havia citado o apóstolo Paulo, sobre as três grandes virtudes do cristão, quais sejam: a fé, o amor e a caridade. “O trabalho de vocês é a junção disso tudo, ao levar carinho a quem precisa.”

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo