Linha de crédito do Governo de Goiás fomenta pequenos negócios com juros baixos

Destinado a estimular o crescimento das micro e pequenas empresas goianas, o Programa Crescer Competitivo, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), liberou no primeiro trimestre de 2017 mais de R$ 3,6 milhões em empréstimos, 70% a mais do que no mesmo período de 2016. Estima-se que, até o final do ano, o quantitativo total de financiamentos contratados chegue a R$ 15 milhões, representando crescimento de 300% na comparação com o volume de 2016 – R$ 5,9 milhões. Podem requerer os recursos quem estiver enquadrado no Microempreendedor Individual (MEI), além de empresas de micro e pequeno porte e médias desde que estejam devidamente formalizadas e com a documentação regular.

Superintendente de Micro e Pequenas Empresas da SED, Thiago Falbo atribui o crescimento da demanda, sobretudo, ao aumento no teto de financiamentos de R$ 32 mil para R$ 50 mil e a redução da taxa de juros de 1,2% para 0,8% ao mês, ocorrido no final de 2016. O programa conta com uma linha de crédito especial, o Crédito Produtivo, que segundo ele tem sido fundamental para ajudar o segmento no processo de recuperação contra a crise econômica. Com uma taxa de juros atrativa em comparação às praticadas pelas instituições financeiras, o programa possui um baixo índice anual de inadimplência: 0,3%. “O Governo de Goiás achou por bem que, neste momento de crise, o Estado pudesse fomentar os pequenos negócios, o maior segmento gerador de emprego hoje no país com mais de 70% dos empregos gerados. Esse incentivo é para que eles possam continuar gerando emprego e renda e o Estado ir na contramão da crise”, diz Thiago.

Plano de Negócios

Um dos principais trunfos da ação de governo é investir na qualificação do empreendedor, por meio da parceria com o Sebrae. “O Curso Plano de Negócios é um pré-requisito porque a gente acredita que se o empreendedor tem uma capacitação, ele vai conseguir aplicar melhor o recurso e consequentemente vai obter retorno. Nós atendemos os 246 municípios in loco. Toda cidade que tiver uma turma formada de pelo menos 30 pessoas nós encaminhamos um instrutor para o local pra ministrar o curso.”

A liberação dos recursos, cuja fonte é o FunProduzir (10%), é feita via Goiás Fomento. A quantia emprestada é definida pelo plano de negócios que deve ser elaborado pelo empreendedor após o curso. Do total do valor, 70% dos recursos são destinados para investimentos – podendo ser revertido para despesas – e os outros 30% depositados na conta do empresário para uso como capital de giro. “Na crise tem muita dificuldade e a nossa intenção é justamente essa, de facilitar o acesso ao crédito rápido, que é liberado em até 30 dias.  Estamos sempre lutando para aumentar e atingir um número maior de empresas”, afirma Thiago.

Governo na palma da mão

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