Inflação dispara em Goiânia e vai a 1,98% no mês de novembro

A disparada dos preços dos alimentos voltou a pressionar a inflação de Goiânia no mês de novembro, elevando o índice para 1,95% na comparação com outubro (0,90%), o segundo maior dos últimos três anos, atrás apenas do registrado em março (2,59%). No ano, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula alta de 12,83%, o maior desde 2013, segundo pesquisa realizada pela Gerência de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).

De acordo com o gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais, Marcelo Eurico de Sousa, os preços dos principais produtos da alimentação básica dos goianos dispararam no mês passado na comparação com outubro. Hortaliças e legumes aumentaram, em média, 22,93%, sendo que o tomate foi o campeão com 35,53%, raízes e tubérculos, 30,91%, com destaque para a batata inglesa (60,29%).

As frutas tiveram reajuste médio de 9,20%, puxado pela maçã (15,90%), açúcar e derivados subiram em média 17,09%. O pão francês teve alta de 6,38%. O arroz foi reajustado em 5,83%, o feijão carioca em 6,36%, o óleo de soja em 9,12%, o frango em 6,78% e o café em 2,25%. A alta dos alimentos também foi repassada para a alimentação fora de casa que subiu, em média, 1,52%. O refrigerante de 290 ml aumentou 2,88% e o salgado, 1,94%.

Cesta básica

Depois de três meses em queda, o custo da cesta básica para uma pessoa disparou e aumentou 7,49% em novembro na comparação com outubro. Para adquirir os 12 itens da cesta o trabalhador goianiense, que ganha por mês um salário mínimo (R$ 788,00), teve de desembolsar R$ 307,40, segundo levantamento do IMB/Segplan.

No ano, o custo da cesta básica em Goiânia já subiu 14,65% e em 12 meses 18,64%. Dos 12 itens da cesta, apenas dois registraram queda de preço no mês passado: leite (-1,47%) e margarina (-0,55%). Em compensação, o açúcar subiu 29,48%, legumes e tubérculos tiveram variação de 16,49%, as frutas 12,50%, o óleo de soja aumentou 9,12% e o pão 6,38%. Também pesaram no valor da cesta básica, a carne (2,40%), feijão (4,24%), arroz (5,79%), café (2,08%) e farinha e massas (2,44%).

Governo na palma da mão

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