Inaugurada subestação da Celg Geração e Transmissão em Campo Grande

Resultado da aposta do governo Marconi Perillo na expansão da Celg Geração e Transmissão (Celg GT), de capital 100% estadual, Goiás e Mato Grosso do Sul inauguraram na tarde desta quinta-feira, em Campo Grande (MS), a Subestação Campo Grande 2. Integrante do Sistema Interligado Nacional (SIN) e construída pela Celg GT e pela CEL Engenharia, a subestação vai gerar receita anual de R$ 7 milhões para a estatal goiana.

A Celg GT foi fundada pelo governo Marconi Perillo para compensar a privatização da Usina de Cachoeira Dourada, 1997. A inauguração teve a participação dos governadores anfitrião, Reinaldo Azambuja, e de Rondônia, Confúcio Moura. A Celg GT e a CEL Engenharia formaram o Consórcio Pantanal Transmissão, que disputou o leilão de concessão de energia que resultou na construção da Subestação Campo Grande 2. A Celg GT tem participação de 49% das ações e a CEL Engenharia, de 51%. Os governadores estão e Mato Grosso do Sul para a Reunião do Consórcio Brasil Central – formado ainda por TO, DF e MT –, nesta sexta-feira, em Bonito.

Para viabilizar a construção da obra, onde foram investidos R$ 55 milhões, a Celg GT arrematou lotes de transmissão em leilões realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A nova subestação marca a ampliação de parcerias entre os estados que integram o Consórcio do Brasil Central, presidido por Marconi.

Ao discursar na inauguração, Marconi disse que o momento é “extremante emblemático” para Goiás, porque o Estado separou a Celg Distribuição da Celg Geração e Transmissão. A primeira passou a ser controlada pela Eletrobrás. O governador destacou que a Celg GT é hoje uma empresa em franco crescimento, com a contratação de 200 megawatts de energia junto à Aneel. “Isso significa um terço de toda a geração da Usina de Cachoeira Dourada”.

O governador se disse feliz e orgulhoso porque hoje a Celg GT é uma empresa superavitária, com R$ 80 milhões em caixa. Dirigindo-se ao governador Reinaldo Azambuja, Marconi disse que a inauguração da Subestação Campo Grande 2 representa o fortalecimento do Consórcio do Brasil Central. “O que está acontecendo no Brasil Central é que nós todos estamos tentando nos ajudar”, afirmou, ao acrescentar que o Fórum é formado de pessoas maduras, movidos pelo idealismo.

Subestação de fronteira

A Subestação Campo Grande 2 tem capacidade instalada de 300 mil kVAs, suficiente para atender toda a capital de Mato Grosso do Sul e sua Região Metropolitana. Trata-se de uma subestação de fronteira entre o Sistema Interligado Nacional e a distribuidora local, a Energisa. A subestação foi energizada em 7 de junho e, a partir daí, Campo Grande passou a contar com uma segunda fonte de energia conectada ao SIN, o que garante mais energia, melhor qualidade e mais segurança no suprimento das necessidades atuais e futuras da capital e Região Metropolitana.

O secretário de Cidades, Vilmar Rocha, destacou a articulação política entre os governadores Marconi Perillo e Reinaldo Azambuja.  De acordo com secretário, os dois governadores estão completamente afinados, no trabalho de garantir a outorga conjunta dos recursos ambientais. Vilmar revelou que Goiás, por meio da Celg GT, se prepara para colocar em prática um amplo projeto de gestão ambiental. “Está havendo na região Centro-Oeste não apenas uma integração econômica, uma integração política e social”, destacou.

O presidente da Celg GT, Fernando Navarrete, afirmou na solenidade que chegou-se a ventilar a liquidação da empresa, mas hoje a realidade é bem diferente. A empresa tem R$ 80 milhões em caixa, acaba de ganhar seis leilões dos oito que participou na Aneel e hoje tem obras em vários municípios goianos e é um Segundo ele, a Aneel acaba de autorizar a ampliação da Subestação Campo Grande 2, com investimentos de R$ 18 milhões.

Integraram a comitiva de Marconi Perillo em Campo Grande  o secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Infraestrutura, Vilmar Rocha; o deputado federal Thiago Peixoto,  o presidente e o diretor Técnico e Comercial da Celg GT, José Fernando Navarrete Pena e Augusto Francisco da Silva, respectivamente.

Governo na palma da mão

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