Governo implementa mapeamento de risco de corrupção em seus processos


“Além de identificar os pontos vulneráveis nos processos finalísticos, o mapeamento de risco de corrupção funciona como importante ferramenta de gestão governamental, porque propõe a adoção de medidas para coibir e minimizar erros e desvios que podem ensejar práticas de corrupção”. A afirmação foi feita hoje (9/10) pelo secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Leonardo Vilela, durante reunião de trabalho realizada pela Controladoria Geral do Estado para iniciar o processo de treinamento dos servidores que vão implementar o mapeamento de risco de corrupção nos órgãos e entidades do Estado, conforme prevê o Decreto 7.905 de 11 de junho de 2013. O encontro foi no auditório Jaime Câmara do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Vilela discorreu sobre a experiência pioneira realizada na Semarh conjuntamente por técnicos da Pasta e da Controladoria Geral do Estado, com utilização da metodologia a ser implementada para todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual. Conforme o secretário, a partir do mapeamento realizado na Pasta foi possível implementar 59 medidas de modernização nos processos finalísticos que melhoraram significativamente o trabalho, conferindo mais agilidade nas ações e minimizando os riscos de corrupção especialmente nas áreas decisórias.

Ação de Estado

O secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado, José Carlos Siqueira, observou que o mapeamento de risco de corrupção nos processos dos órgãos/entidades do governo estadual é uma ação de Estado e deverá ter continuidade além do atual governo. “É uma metodologia muito interessante, capaz de contribuir para identificar e favorecer a eliminação dos riscos de corrupção nas esferas de decisão do governo, ao mesmo tempo em que se caracteriza como fator de fortalecimento da governança pública. Trata-se de uma metodologia rica, testada e aprovada e pela qual pretendemos avançar”, asseverou Siqueira.

Após a abertura dos trabalhos a superintendente de Prevenção à Corrupção e Informações Estratégicas da CGE, Maria D’Abadia de Oliveira Brandão, conduziu os trabalhos técnicos com exposição da metodologia para os mais de 60 técnicos indicados pelas secretarias, autarquias, fundação e empresas públicas do Estado. Ela explicou que para aplicar o mapeamento na Semarh foram necessários ajustes e adaptações de forma a reduzir sua complexidade, o que facilitará o trabalho a ser feito nos demais órgãos a partir de agora.

A Controladoria programou a capacitação dos servidores em dois módulos: Processos Organizacionais e Prevenção à Corrupção, este último dividido em Teoria e Mapeamento, totalizando 40 horas/aula. Os participantes serão divididos em duas turmas. A primeira faz o primeiro módulo de 20 horas no período de 2 a 6 de dezembro deste ano. A segunda fará de 10 a 14 de fevereiro de 2014. Já para o segundo módulo, também com 20 horas, o grupo será dividido em três turmas. As datas estão previstas para 17 a 21 e 24 a 28 de fevereiro de 2014 e, finalmente, de 10 a 14 de março.

Maria D’Abadia explica como será feito o mapeamento nos órgãos

Secretário-chefe da CGE, José Carlos Siqueira, destaca importância do mapeamento

Secretário do Meio Ambiente, Leonardo Vilela

Leonardo Vilela fala das medidas corretivas adotadas em sua Pasta

Governo na palma da mão

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