Governo do Estado estuda criar Parque Estadual da Serrinha

A Secretaria de Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente (Secima) deu início aos estudos, diálogos e avaliações para a criação do Parque Estadual da Serrinha, em Goiânia. Na semana passada o secretário Vilmar Rocha visitou o local acompanhado pelo superintendente de Infraestrutura da Secima, Antônio de Cássia Neto, e pelos presidentes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goias (Cau-GO), Arnaldo Mascarenhas, e do Sindicato dos Arquitetos de Goiás, Garibaldi de Castro Júnior.

Um dos pontos mais altos da capital, o morro da Serrinha é uma área do governo estadual conta com uma área de 108 mil metros quadrados e 819 metros de altitude. No entanto, está completamente abandonado, degradado, com erosões, invasões e empresas que se instalaram no local. O objetivo dos estudos iniciados, segundo o secretário Vilmar Rocha, é requalificar o local e transformá-lo num parque ambiental, com pista de cooper, iluminação, trilhas e a preservação e conservação da flora. O morro abriga dezenas de espécies de árvores nativas do Cerrado. “É um espaço importante para o meio ambiente da capital, no coração da cidade, com uma riqueza e beleza únicas numa cidade praticamente plana. Temos de garantir essa revitalização e o uso do espaço por toda a comunidade”, explica o titular da Secima.

Projeto

Segundo Vilmar Rocha, a partir dos estudos realizados, a ideia é criar um concurso público em parceria com o Cau-GO e o Sindicato dos Arquitetos para escolher o melhor projeto para o parque. Para o presidente do conselho, essa é a forma mais democrática e de maior ganho em qualidade para a revitalização da área. “O concurso dá oportunidade de trabalho a diversos profissionais e escritórios de arquitetura e democratiza o debate sobre o uso do espaço. A sociedade só tem a enriquecer com essa prática”, defende Arnaldo Mascarenhas.

Outra ideia para a implantação do parque é que o prêmio ao vencedor do concurso e parte dos custos para a realização do projeto sejam custeados pelas empresas que hoje utilizam a Serrinha. No morro estão instaladas antenas de telefonia e até um reservatório da Saneago. “Precisamos saber se elas pagam aluguel e, se não pagam, cobrar. Podemos também estudar uma forma delas ajudarem a custear e preservar o parque através de compensação ambiental”, explica Vilmar Rocha.

Governo na palma da mão

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