Governadores pedem hoje a Dilma alongamento das dívidas dos Estados

A sétima edição do Consórcio Brasil Central, realizada na manhã de hoje (4/3) no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, definiu como pauta principal para a reunião agendada para esta tarde com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, a formalização do pedido de alongamento das dívidas dos Estados que compõem o bloco de governadores.

De Goiânia seguem para a capital federal sete governadores e um vice-governador: Marconi Perillo (GO); Rodrigo Rollemberg (DF); Pedro Taques (MT); Reinaldo Azambuja (MS); Confúcio Moura (RO); Marcelo Miranda (TO), o vice-governador Carlos Brandão (MA); e José Melo (AM) – estes dois últimos como convidados do Consórcio Brasil Central. No encontro em Goiânia, participou também o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

“Daqui nós vamos todos juntos para Brasília, onde teremos uma reunião com a presidente da República, e lá trataremos a pauta do alongamento das dívidas. Ela nos convidou para apresentar uma proposta de alongamento das dívidas dos estados”, explicou Marconi Perillo em entrevista coletiva à imprensa na abertura do evento. O tema começou a ser discutido em dezembro de 2015, após convite feito pelo governador Rodrigo Rollemberg aos governadores membros do Consórcio do Brasil Central como uma alternativa ao pagamento das dívidas dos estados brasileiros.

Reunião em Goiânia

Apesar da pauta definida para Brasília, a reunião dos governadores na capital goiana foi focada na discussão em torno do desenvolvimento regional dos Estados que compõem o Consórcio do Brasil Central. Nesta edição, a sétima realizada desde o início do projeto, além dos seis governadores que integram o consórcio, participaram também o governador do Amazonas, José Melo, que foi convidado a integrar o bloco, e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que solicitou o ingresso no grupo.

Ele ressaltou que a formação do bloco é uma tendência para o fortalecimento dos estados e justificou que a formatação do consórcio obedeceu um rigoroso critério profissional. “Nós delimitamos marcos regulatórios iniciais, bases legais, organizacionais, temos uma boa assessoria. Começamos agora a depositar os fundos para que o Consórcio se viabilize. Conseguimos também apoio das melhores consultorias do país em relação ao nosso plano estratégico”, explicou.

Marconi Perillo detalhou também que o bloco de governadores possui uma agenda anual e que a cada mês eles se reúnem nos estados. Quando necessário, são feitas reuniões extraordinárias em Brasília, com o governador Rodrigo Rollemberg. “No primeiro encontro, havia um sonho, um desejo de nos unir. Já temos nove meses desde o primeiro encontro, ou seja, nasceu o filho. De lá para cá, nós criamos uma estrutura muito robusta. Eu diria que começamos agora a fase da maturidade do consórcio”, disse.

Questionado sobre os resultados já alcançados, Marconi pontuou as ações concretas que resultaram do projeto entre estados nos nove meses de atividades. “Em relação, por exemplo, ao FCO nós já tivemos resultados positivos. Eu não tenho dúvida de que com a nossa persistência, nossa convicção em relação aos cronogramas, a seriedade com que estamos encarando o Consórcio, ele dará respostas muito positivas aos nossos estados”, garantiu.

Governo na palma da mão

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