Os governadores Marconi Perillo (GO), Pedro Taques (MT), Reinaldo Azambuja (MS), Marcelo Miranda (TO), Rodrigo Rollemberg (DF), Confúcio Moura (RO) e o ministro-chefe de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, participaram, na manhã desta sexta-feira (7), do II Fórum de Governadores do Brasil Central, realizado no Palácio Paiaguás, em Cuiabá (MT). Na ocasião foi apresentada e discutida a proposta de criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central. “Saímos do encontro com a estrutura do Consórcio definida”, resumiu Marconi Perillo. O fórum marcou a entrada de Rondônia no bloco.

Marconi Perillo propôs a inclusão, na Carta de Cuiabá, de uma visita ao presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de propor o revigoramento da Comissão de Assuntos Federativos do Congresso Nacional. “Estou muito entusiasmado com as propostas. Vamos concentrar os investimentos e as políticas e nos tornaremos o bloco mais competitivo do País”, comemorou Perillo. A próxima reunião do Fórum do Brasil Central será dia 11 de setembro em Palmas, no Tocantins.

O Fórum de Governadores do Brasil Central foi criado no último dia 3 de julho, em Goiânia, durante encontro dos governadores dos Estados do Centro-Oeste, mais o Tocantins, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Criado por sugestão do ministro de assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger. O colegiado manterá reuniões mensais até o fim de 2015. Para o ministro, o Brasil Central é uma “revolução”, e o Governo Federal apoia o movimento. “O Brasil Central é a região que mais cresce, é onde as políticas de desenvolvimento têm dado certo”, ressaltou o ministro. Em seu pronunciamento o ministro frisou que a “principal obra do Brasil Central é colocar todo o Brasil para andar”. O governador anfitrião, Pedro Taques, disse que a formação do bloco vai fortalecer os estados que integram do Brasil Central.

Políticas públicas

A criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central será responsável por criar políticas públicas, reunir recursos dos estados membros, captar recursos no Governo Federal e fortalecer a atuação política do Centro-Oeste, detalharam os governadores. O consórcio terá seu escritório-sede em Brasília, onde concentrará uma estrutura enxuta de administração.

Em Cuiabá, os estados buscaram alternativas de financiamento para o consórcio e discutiram como funcionará a estrutura e a composição do órgão supra-estadual. Com esse modelo, o bloco tem como objetivo orientar e financiar as políticas de desenvolvimento da região. Além disso, os participantes querem dar força e rumo à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). “Continuamos avançando na consolidação do bloco. É positivo ver que uma ideia plantada em Goiânia está se ramificando pelos estados do Brasil”, pontuou o secretário de Gestão e Planejamento de Goiás, Thiago Peixoto.