O programa Goiás Mais Competitivo, em fase de implementação pelo Governo de Goiás, tem 15 programas divididos em 52 projetos. Desses, apenas quatro não cumpriram o cronograma definido em maio. De acordo com secretário de Gestão e Planejamento de Goiás, Joaquim Mesquita, as reuniões mensais têm como objetivo exatamente ajustar a execução dos projetos com as secretarias.

De acordo com o estudo apresentado pela Segplan, durante a avaliação do Goiás Mais Competitivo, feita pelo governador Marconi Perillo nesta segunda-feira (20/6), no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, a previsão é de que o programa receba R$ 680 milhões em investimentos até o final do ano. A previsão até o final de 2018 é de R$ 2,1 bilhões. “A crise econômica impacta as ações dos governos, mas o objetivo de um programa como esse é exatamente alcançar o máximo de resultados com poucos recursos”, disse o secretário Joaquim Mesquita.

Metas superadas

O monitoramento dos projetos do Goiás Mais Competitivo, realizado por gestores públicos da Segplan, demonstra que algumas metas para o período foram, inclusive, superadas. São os casos da taxa de mortalidade infantil, cuja meta era de 13 a cada 100 mil nascimentos até o final de 2016, e que atualmente está em 12,9; a manutenção de rodovias pavimentadas, cuja previsão era de 737 quilômetros, mas que atingiu 1.693; e a entrega de casas populares, que chegou a 1.512 unidades quando a previsão era de 1.180.

Outro destaque foi a obtenção do segundo lugar em transparência no ranking do Ministério Público Federal (MPF), alcançado pelo Governo de Goiás. Nesse indicador, o Estado saltou da 17ª para a 2ª melhor nota do País. Participando como convidado, o diretor da Anglo American, Eduardo Lima, elogiou o Programa Goiás Mais Competitivo. “Estou muito impressionado com esse modelo de governança. É um programa muito sólido e isso garante a implantação dos projetos”, disse.