Goiás entre os cinco estados que mais investem em cultura no País

O Governo de Goiás manteve o seu compromisso com a cultura e com as artes, apesar de toda a crise que se vive no Brasil, e tem se esforçado para estar muito acima da média brasileira no setor de investimentos na área cultural. Utilizando os instrumentos criados para o fomento às artes, Goiás está entre os cinco estados que mais investem em cultura. Os principais mecanismos de fomento ao setor em Goiás são o Fundo de Arte e Cultura e o Programa Estadual de Incentivo à Cultura (Lei Goyazes) que, juntos, vão distribuir neste ano de 2017, R$ 40,1 milhões para o fomento de projetos culturais nas áreas de música, teatro, literatura, cinema, patrimônio e outras.

Segundo o superintendente executivo de Cultura, Nasr Chaul, o Fundo de Arte e Cultura está finalizando as inscrições para os editais 2016 e, em breve, vai anunciar os projetos selecionados em cada linha. As parcelas do Fundo 2016 começam a ser pagas neste mês de abril. Serão oito parcelas mensais. A partir do mês de junho, serão abertas as inscrições para os editais 2017. Já a Lei Goyazes abre as inscrições para novos projetos em agosto, com mais R$ 6 milhões em crédito outorgado.

O Fundo de Cultura passou por uma reformulação e ampliação em seus editais, aumentando de 13 para 19 linhas de editais. Ele contempla meio por cento do orçamento do Estado para fomento às artes e à cultura e para apoio às novas iniciativas. É o principal mecanismo de fomento e difusão da produção cultural do Estado, o que tem permitido um grande avanço na política cultural goiana, tornando-a mais democrática e plural. Por meio de editais de seleção pública, lançados anualmente, o Fundo possibilita que artistas, grupos e coletivos, produtores culturais e prefeituras recebam recursos diretamente do Governo do Estado, para realizarem projetos, nas mais diversas linguagens artísticas e áreas culturais, levando o nome do Estado, a diversos países, estados e cidades do Brasil. A Lei Goyazes é destinada à viabilização de projetos com base em incentivos fiscais estaduais.

Centros Culturais vão fomentar a arte no interior

Ao criar os Centros Culturais no interior do Estado, o governo estadual pretende fomentar a cultura regional, proporcionando aos artistas equipamentos modernos para o desenvolvimento de seus trabalhos. “Podemos esperar uma verdadeira revolução em possibilitar às cidades do interior equipamentos do nível do talento existente em cada uma dessas regiões”, acrescentou Chaul. Ele explica que os centros vão proporcionar aos jovens de baixa renda a oportunidade de desenvolver seus talentos, que não teriam sem o auxílio do poder público devido ao alto investimento que se faz necessário.

Segundo Nasr Chaul, os recursos, da ordem de R$ 90 milhões, já estão assegurados. O projeto da licitação está sendo elaborado para a definição do modelo arquitetônico. Serão licitados quatro modelos e as prefeituras escolherão o mais apropriado para a sua região. Os projetos dos Centros Culturais serão licitados pelo IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil, contratado pela Secretaria da Educação, Cultura e Esporte (Seduce).Os prefeitos das primeiras dez cidades já aceitaram a contrapartida da doação do terreno e estão definindo as áreas dos centros culturais. Em seguida, a Seduce vai formalizar as parcerias com os gestores. Os primeiros municípios serão sete no Entorno de Brasília (Planaltina, Águas Lindas, Valparaíso, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto, Formosa e Cidade Ocidental), dois na região metropolitana de Goiânia (Senador Canedo e Goianira) e um na cidade de Posse, no Nordeste Goiano. O projeto é alcançar mais municípios na segunda etapa, totalizando 20 centros culturais.

Com apoio do governo federal, foi desenvolvido em 2016, e continua neste ano, um importante projeto de restauração do patrimônio material, especialmente em igrejas antigas e prédios históricos.

Festivais promovem a arte no interior

O Governo de Goiás tem uma política clara de capilarização das atividades culturais. Para 2017 estão mantidos no calendário cultural do Estado o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), na cidade de Goiás; o Canto da Primavera, em Pirenópolis, e Mostra de Teatro Nacional de Porangatu – TeNpo, diz Chaul. Eventos como estes, além da programação tradicional, estimulam a realização de oficinas de música, de teatro, de cinema e o debate dos mais variados temas com a comunidade. São eventos educativos, que colaboram para o crescimento da consciência em relação à preservação de patrimônios materiais e imateriais, da cultura e da preservação do meio ambiente.

A 19ª edição do Fica vai acontecer de 20 a 25 de junho, na cidade de Goiás. O maior festival de cinema ambiental da América Latina vai distribuir neste ano, R$ 280 mil em prêmios. A licitação que seleciona a Oscip parceira da Seduce no festival está em fase final de homologação. O festival é coordenado pela Superintendência Executiva de Cultura da Seduce e executado em parceria com a Oscip vencedora. O recurso disponível para o projeto é de R$ 3 milhões.

Filarmônica e Sinfônica Jovem

As orquestras filarmônica e sinfônica jovem de Goiás, são outros exemplos desta política de interiorização da cultura em Goiás. Elas saíram dos teatros e foram para o mundo. China, Alemanha, Espanha e Venezuela receberam nos últimos anos apresentações da Orquestras Sinfônica Jovem de Goiás. Mas elas também partiram para o interior do Estado, apresentando a música clássica, erudita às mais diversas camadas da população.

Para este ano, o Governo vai implantar uma rede de orquestras e coros juvenis em dez cidades do interior para abrir as portas da música clássica a todas as camadas sociais e dar oportunidade de formação a novos jovens por meio de experiência orquestral para que possam ingressar no mercado de trabalho, descobrir talentos e, acima de tudo, promover a cidadania. A rede vai ficar sob a coordenação do Itego em Artes Basileu França, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento.

No projeto, o governo investiu cerca de R$ 2 milhões e 100 mil para a aquisição de mil instrumentos musicais que vão contemplar 1.500 jovens de 8 a 18 anos de 10 municípios goianos. Oito cidades já estão definidas para receber o projeto: Alto Paraíso, Anápolis, Aparecida de Goiânia (que também vai contar com um projeto de dança), Catalão, Itumbiara, Palmeiras de Goiás, Trindade e Valparaíso e duas em fase de seleção. Até abril, todos os equipamentos devem ser entregues para, em meados de maio, o projeto começar a funcionar. Foram adquiridas dez baterias, 230 flautas, 200 violões, dez claves, 40 contrabaixos acústicos, 200 violinos, 80 violas, 60 violoncelos, dez acordeons, dez tubas, 20 trompas, 30 trombones, 40 trompetes e outros equipamentos.

Também criada pelo Governo Marconi Perillo, o programa Bolsa Orquestra vem dando sustentação à Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás.

Existem outras atividades do Governo do Estado na área cultural que também promovem esse tipo de política no sentido da interiorização.O governo tem garantido recursos para levar eventos culturais, musicais, shows para todas as cidades, especialmente os municípios menores.

Circuito cultural da Praça Cívica

Goiânia ganhará, em breve, um novo e importante atrativo turístico: o Circuito Cultural Praça Cívica Dr. Pedro Ludovico Teixeira. A iniciativa do Governo de Goiás e da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) prevê a criação e execução de programas e projetos de requalificação, revitalização, restauro e musealização de sete edifícios da Praça Cívica, construídos em estilo art decó e tombados pelo patrimônio nas três esferas públicas: federal, estadual e municipal que fazem parte do marco inicial da construção da nova capital do Estado, na década de 1930.

Sete edifícios – Antiga Chefatura de Polícia, Procuradoria Geral do Estado, Palácio das Esmeraldas, Centro Cultural Marieta Telles Machado, Tribunal de Contas do Estado, Museu Goiano Zoroastro Artiaga e Antiga Delegacia Fiscal do Estado – serão transformados em espaços exclusivamente para a arte, a literatura, a música, a história, dentre outras manifestações culturais. Os edifícios serão interligados pela Alameda Cultural, uma via construída à frente dos edifícios para o percurso dos visitantes.

Fomento

Quando o governador Marconi Perillo anunciou a criação dos centros culturais no Estado, ele fez um comentário sobre a cultura em Goiás. Segundo ele, “existem duas iniciativas nossas que, em minha opinião, consagram todo esse esforço na área da Cultura. Uma é a Lei Goyazes, que tem sido um importantíssimo instrumento de fomento às ações de Cultura, e o outro é o Fundo Estadual de Cultura, que assegura recursos para implementação de políticas de cultura, ampliação tanto nas artes plásticas, literatura, música, quanto em diversos campos. Esses são dois instrumentos de fomento para a área da Cultura. É claro que nós vivemos uma crise enorme no Brasil, nem sempre a gente pode fazer tudo o que a gente quer, mas temos dois instrumentos poderosos de fomento cultural. Além disso, ao longo do tempo, nós criamos outros importantes instrumentos de valorização e apoio à Cultura.

Outro programa foi o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que começou em 1999 e está indo para a 19ª edição, e é respeitado no Brasil e no mundo. Criamos o Canto da Primavera, que é um projeto voltado à promoção da música, tanto goiana quanto nacional. Criamos outro festival voltado ao teatro, que é o TeNpo, realizado todos os anos em Porangatu. Criamos o festival Araguaia EnCanto, dentre outras inúmeras políticas de incentivo à Cultura. Construímos o Centro Cultural Oscar Niemeyer, que é um marco, além de termos construído outros importantes centros culturais. Criamos a Orquestra Sinfônica Jovem e a Orquestra Filarmônica de Goiás. Enfim, eu diria que na área de fomento à Cultura o Governo de Goiás tem se esforçado para estar muito acima da média no Brasil”.

Equipe Goiás Agora

Governo na palma da mão

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