O Fica 2016 traz 22 filmes na Mostra Competitiva. Entre eles, 12 são internacionais e dez produções brasileiras, sendo quatro filmes goianos. Os outros seis são: Angústia, do diretor Frederico Machado, do Maranhão; A Grande Nuvem Cinza, representando o Paraná, do diretor Marcelo Munhoz; os pernambucanos De Profundis, de Isabela Cribari, e Brasil S/A, de Marcelo Pedroso;Forte Acquário, do diretor Pedro Diógenes, do Ceará; e a animação Edifício Tatuapé Mahal, de São Paulo, das diretoras Fernanda Salloum e Carolina Markowicz.

Márcia Deretti, consultora de cinema e responsável pela produção nacional do Fica 2016, afirma que grande parte dos filmes brasileiros no Fica já percorreu inúmeros outros festivais. É o caso de Brasil S/A, que venceu em várias categorias no 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Outro destaque, segundo ela, é o curta de animação Edifício Tatuapé Mahal, produzido com a técnica de stop motion.

Márcia também revelou uma surpresa do Fica 2016: a abertura do evento contará com a exibição do documentário Rio de Lama, uma obra em realidade virtual do diretor e artista multimídia Tadeu Jungle – que já tem presença confirmada no festival e comandará a sessão de abertura. O documentário de curta-metragem discute o rompimento da barragem em Mariana (MG) e terá sessões ao longo da 18ª edição do Fica, em uma versão imersiva com exibição de 360 graus.

“Acredito que o recurso de realidade virtual em um filme como Rio de Lama pode ser um forte aliado na sensibilização do público para esta séria questão ambiental de Mariana, uma vez que a experiência imersiva oferece um contato intenso com o tema da obra”, explicou a consultora de cinema. Toda a programação do Fica 2016 é gratuita e pode ser conferida no link http://fica.art.br/programacao-fica-2016/. Os filmes da Mostra Competitiva serão exibidos no Cinemão, com a presença de grande parte dos diretores e produtores.