Encontro nesta quinta-feira mobiliza novos prefeitos no combate ao Aedes

Em 2016, Goiás se tornou referência nacional no combate ao Aedes. O Estado foi o único que assumiu o compromisso de erradicar o vetor e, com o apoio dos municípios e Corpo de Bombeiros Militar, realizou mais de 17 milhões de visitas domiciliares, eliminados os focos em cerca de 126 mil imóveis, e reduziu, em 24%, o número de casos confirmados de dengue em relação a 2015. Para mobilizar os novos prefeitos e secretários municipais de Saúde a dar continuidade à força-tarefa “Goiás contra o Aedes”, em 2017, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza nesta quinta feira (5/1) às 14h30, encontro com o tema “Nova Gestão; Mosquito, Não”.

No encontro, será apresentada a situação epidemiológica, de Goiás, em relação às doenças transmitidas pelo Aedes e as estratégias de combate ao vetor aos novos gestores municipais, especialmente com a eliminação mecânica dos focos (visitas domiciliares) e evitando o uso excessivo de inseticida. Também será entregue certificado “Aedes Zero” aos quatro municípios onde não foram encontrados nenhum foco do mosquito no segundo semestre de 2016. São eles: Diorama, Guaraíta, Guarinos e São Patrício.

O governador Marconi Perillo e o secretário Leonardo Vilela estarão presentes no evento, que acontecerá no auditório Mauro Borges, Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Rua 82, Nº 400, Setor Sul (ao lado da BR 153). “Nossos resultados foram positivos porque houve enorme engajamento institucional e popular, com o trabalho feito de maneira sistemática, obedecendo cronogramas, ciclos mensais e monitoramento, em tempo real. Precisamos continuar com a força-tarefa e os resultados somente serão mantidos se tiver a mobilização de prefeitos e secretários”, avalia o secretário Leonardo Vilela.

Para o secretário, é preciso ter coragem e ousadia para vencer o Aedes. “Estamos em uma verdadeira guerra contra o mosquito e temos que ser ousados. O Estado foi o único a ter coragem em assumir o compromisso de erradicar o vetor. “Temos a consciência de que assim como aconteceu na primeira metade do século passado, momento em que o País demorou décadas para eliminar o Aedes, vamos demorar a conquistar esse objetivo, mas o Estado dá um passo importante nesse caminho”.

Governo na palma da mão

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