Emater estuda parcerias para desenvolvimento da pesca em Goiás

Unir esforços em torno das atividades de pesquisa, assistência técnica e extensão rural para o desenvolvimento da aquicultura foi o objetivo de pesquisadores de Goiás e de outros Estados que se reuniram em Goiânia, em encontro promovido pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater Goiás) e reuniu representantes da Embrapa Pesca e Aquicultura, da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e do Instituto Federal de Goiás (IFG).

O evento contou com a presença do chefe geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Carlos Magno Campos da Rocha, que veio a Goiás a convite do presidente a Emater, Pedro Arraes.  “Sabemos que Goiás tem enorme potencial a ser explorado na área de piscicultura e acreditamos que a reestruturação da atividade deve ser pensada de maneira conjunta para que possamos aplicar nossa competência técnica numa parceria verdadeira”, declarou Pedro Arraes. A Emater é jurisdicionada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, pasta que tem como titular o vice-governador José Eliton.

Carlos Magno destacou que o Brasil possui o maior potencial aquícola do mundo, com 8,5 mil quilômetros de costa marítima, 12% da água doce do planeta e 5,5 milhões de hectares em áreas alagadas. “Sabemos que até o ano de 2030 cerca de 3,1 bilhões de pessoas ingressarão na classe média, principalmente em países da Ásia e do Pacífico. Isso significa um aumento também na demanda por alimentos e por peixe. Vender peixe é vender saúde, o que coloca o Brasil não só como um importante agente para a manutenção da segurança alimentar do planeta, como também para a segurança alimentar das pessoas”, explicou o presidente da Embrapa Pesca e Aquicultura.

Diagnóstico

O presidente da Emater, Pedro Arraes, identificou que formatar um diagnóstico preciso do setor de aqüicultura em Goiás é o primeiro passo para o desenvolvimento das ações. A capacitação de técnicos específicos para aturem na área seria o segundo passo. Arraes considerou que, em seguida, será preciso que cada parceiro especifique como poderá atuar e quais os resultados esperados. “Por fim, precisaremos batalhar por um recurso financeiro que viabilize a consolidação das parcerias para que possamos colocar em prática as boas propostas apresentadas”, finalizou Pedro Arraes.

Após a reunião, ocorrida na sexta-feira (25/9), o grupo de pesquisadores seguiu para a Estação Experimental da Emater em Anápolis, onde já existe uma estrutura de tanques e laboratórios para o desenvolvimento da piscicultura. Com uma área total de 348,5 hectares, cinco hectares de área da estação de piscicultura e 23 tanques, a unidade já desenvolveu trabalhos sobre adaptação e reprodução artificial de espécies e criação de espécies nativas, como tambaqui, pacu e caranha. “O que precisamos e determinar o que pode ser feito nas outras instituições para complementar a estrutura que já temos”, declarou o presidente da Emater.

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