Em reunião do Condel, Marconi defende mais recursos para o Centro-Oeste

Os governadores de Goiás, Marconi Perillo, do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, presidente e membros do Consórcio de Governadores do Brasil Central, respectivamente, participaram hoje (7/12) na sede do Banco do Brasil, em Brasília, da 6ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Centro-Oeste – Condel. A presença dos três governadores na reunião que foi comandada pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, representou mais uma ação concreta dos governadores da região em defesa dos interesses dos estados membros do Consórcio Brasil Central.

Na última reunião do Colegiado, ocorrida sexta-feira da semana passada em Brasília, os governadores tomaram a decisão de participar da reunião ordinária do Condel como forma de fortalecer a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste – Sudeco – e seus instrumentos de gestão, especialmente o FCO e o FDCO.  Eles trabalham para que haja uma ação conjunta no Congresso Nacional visando resgatar o orçamento do FDCO e otimizar os recursos do FCO. Um dos pleitos levantados na última reunião dos governadores é que os estados pudessem ter no âmbito do FCO os mesmos juros praticados pelos fundos de desenvolvimento do Nordeste.

Ao falar na reunião de hoje, o governador Marconi lembrou que na reunião de sexta-feira os governadores tomaram a decisão de encaminhar ao presidente Temer e aos ministros da Fazenda e do Desenvolvimento Nacional alguns ofícios que tratam do FCO e do FDCO.   Especificamente sobre a equiparação dos juros com os fundos de desenvolvimento do Nordeste, Marconi  entende ser uma decisão justa “até porque creio que a inadimplência do FCO seja muito menor, o que deveria ser considerado como um prêmio aos investidores”.

Importância

Só este ano, o Estado de Goiás recebeu R$ 1,2 bilhão do Fundo do Centro-Oeste. Se for considerado o que já foi enviado para Goiás de FCO para financiamento de projetos estruturantes, chega-se a casa de R$ 21,2 bilhões. “Isso foi fundamental para que Goiás multiplicasse o seu PIB nos últimos 15 anos por dez vezes. As exportações foram multiplicadas por 25 vezes. Esse, portanto, é um instrumento fundamental para o desenvolvimento regional”, declarou.

Outro dado apresentado pelo governador durante a reunião é que metade do saldo exportador do Brasil se deve ao Centro-Oeste. “Em 2014 tivemos R$ 5 bilhões de déficit comercial do Brasil. O Centro-Oeste teve saldo de R$ 25 bilhões. Sem esse superávit, o Brasil teria um déficit de R$ 20 bilhões naquele ano. Esses são números que revelam o potencial e a força da nossa região”. O governador reafirmou confiar que “essa injustiça seja corrigida e que os investimentos no Centro-Oeste sejam feitos com juros iguais aos praticados no Nordeste. Não dá pra se ter dois pesos e duas medidas. Esta é uma reivindicação coletiva”, acrescentou.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo