“O desempenho espetacular da Balança Comercial de Goiás reflete em mais empregos”, disse hoje (12/9) o governador Marconi Perillo, na entrevista coletiva na qual divulgou indicadores que mostram o superávit, a boa performance das exportações goianas e crescimento econômico acima da média nacional. Em agosto deste ano, enquanto o Brasil aumentou as exportações em 9,71%, Goiás atingiu a marca positiva de 15,31%.

O governador destacou que em agosto as exportações goianas alcançaram a cifra de 530,2 milhões de dólares e as importações totalizaram US$ 266,1 milhões, o que representou um crescimento de 15,31%, em relação ao mesmo mês de 2015, e de 15,65% em relação a julho deste ano. O saldo da balança comercial do mês apresentou superávit de 264,1 milhões de dólares, valor superior ao alcançado no mesmo período, em 2015, que ficou em 153,7 milhões de dólares. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, aa exportações goianas somaram 4,3 bilhões de dólares, valor 11,35% superior ao mesmo período de 2015, cujas exportações totalizaram 3,9 bilhões de dólares. As importações, por sua vez, tiveram queda no período de 24,47% e somaram 1,7 bilhão de dólares.

Diversificação

Na coletiva, o governador ressaltou a da diversidade da pauta de exportações goianas, hoje com 420 produtos, comercializados para mais de 150 países. “Pelo trigésimo segundo mês consecutivo, Goiás apresenta superávit em sua Balança Comercial”, comemorou Marconi. Outro dado relevante, na visão dele, é que, enquanto a Balança Comercial brasileira teve queda de 3,72%, a de Goiás cresceu 11,35%. “Esperamos chegar ao final deste ano com um superávit de 3 bilhões de dólares em nossa Balança Comercial”, disse.

Para ele, o avanço da economia goiana, mesmo no momento em que o Brasil passa pela maior crise econômica de sua história, revela que Goiás tem uma economia diversificada, com importantes polos comerciais: “metal-mecânico, confecções, turismo, farmoquímico”. Entre os produtos da pauta de exportações goianas estão soja, carne bovinas e suínas, ferroligas, milho, ouro, couros e derivados, sulfeto de cobre, algodão, outros produtos de origem animal e amianto.

A China continua a ser o grande parceiro comercial do Estado, ocupando o primeiro lugar no ranking. Os chineses compraram 22,42% das exportações goianas, especialmente complexos da soja, ferroligas, carnes de aves e couros. Nas posições seguintes estão os Países Baixos (2º), Índia (3º) e Itália (4º). Do total de 266 milhões de dólares em importações, os produtos farmacêuticos lideram, seguidos de químicos orgânicos, adubos e fertilizantes. Nesta pauta, a Alemanha ocupa o primeiro lugar, com 17,89%, seguida dos Estados Unidos com 17,52%. A Suíça ficou em terceiro lugar, com 7,61%, e, respectivamente, seguem Japão, Tailândia, Rússia e China.

Na entrevista, o governador foi questionado a respeito da missão comercial que fará ao Canadá e aos Estados Unidos. Em ambos os países ele fará palestras apresentando as potencialidades econômicas de Goiás, na província de Quebec, no Canadá e em Washington, capital dos Estados Unidos. Ainda em solo americano Marconi visitará o Vale do Silício, na perspectiva de atrair empresas de tecnologia de ponta para Goiás.