Condições socioeconômicas das mulheres goianas avançam

A Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan), divulga informe técnico sobre o tema Mulher Goiana. O estudo mostra que, nos últimos anos, foram registradas muitas transformações sociais no papel feminino, com crescente inserção da mulher no espaço público.

De acordo com a pesquisadora do IMB/Segplan, economista e socióloga Juliana Dias, aproximadamente 52% da população goiana são do sexo feminino, havendo grande concentração dessas no meio urbano (93%) e apenas 7% no meio rural, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2014). Na última década, o porcentual de mulher com 15 anos ou mais de estudo dobrou. Passou de 4,1% em 2005 para 8,2%.

Trabalho

O número de trabalhadoras goianas com Carteira de Trabalho assinada também subiu de 31,5% em 2005 para 41,2% em 2014, embora o porcentual de mulheres com rendimento superior a cinco salários mínimos tenha caído de 3,7% para 2,6%, no mesmo período. Apesar de todas as conquistas adquiridas, a mulher ainda possui rendimento inferior ao do homem, mesmo que tenha maior qualificação.

Na sociedade goiana, de acordo com o estudo do IMB/Segplan, verifica-se a predominância de mulheres ocupadas como diretoras, dirigentes e gerentes, principalmente nas áreas de saúde, de educação, de serviços culturais, sociais ou pessoais. Com isso, o indicador de vulnerabilidade de mulheres chefes de família aumentou de 13,39%, no ano de 2000, para 14,51%. Devido a uma maior inserção da mulher no mercado de trabalho, nos últimos anos, ocorreu em Goiás uma redução da taxa de fecundidade que hoje é de 1,87 filho por mulher, abaixo da médica nacional que é de 1,89.

Governo na palma da mão

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