Combate ao mosquito Aedes foi um dos destaques da Saúde em 2016

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alcançou resultados positivos neste ano em diferentes áreas de atuação. A avaliação é do secretário Leonardo Vilela, ressaltando que um das ações de maior vulto, com maior impacto para a população do Estado, foi a força-tarefa Goiás contra o Aedes, desenvolvida pela SES-GO em parceria com o Corpo de Bombeiros, prefeituras municipais e diversas entidades e instituições.

A Ação Goiás contra o Aedes, informa o secretário, reduziu em cerca de 20% o número de casos de dengue no Estado neste ano. Os registros da SES-GO mostram que em 2015 foram notificados 185.300 casos e neste ano 149.731. “Os nossos registros também mostram que houve em 2016 uma redução de 33% na quantidade de casos graves e que o número total de casos foi o menor nos últimos quatro anos”, pontua Leonardo Vilela. Da mesma forma, a quantidade de mortes foi menor nos últimos quatro anos. Em 2015, por exemplo, foram confirmados 101 óbitos por dengue. Neste ano, até o momento, os exames confirmaram 32 mortes pela doença.

Leonardo Vilela também fez referência à melhoria na atenção primária nos municípios goianos. Um passo significativo para este avanço foi dado por meio de um convênio feito com a Universidade de Brasília (UnB) para a qualificação de 8 mil agentes comunitários de saúde e agentes de endemias. A aula inaugural deste curso foi ministrada na semana passada. A SES-GO também criou um prêmio para destacar, reconhecer e incentivar as melhores práticas desenvolvidas na atenção primária.

O secretário também assinalou como ponto positivo a redução da taxa de mortalidade infantil no Estado de 12,04 por cada grupo de 1 mil nascidos vivos, em 2015, para 11,85 por 1 mil nascidos vivos neste ano. A diminuição dos índices de mortalidade infantil constitui uma das metas da SES-GO para o programa Goiás Mais Competitivo, estruturado pelo Governo Estadual com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento do Estado. Até o fim de 2018, a SES-GO pretende reduzir a mortalidade infantil no patamar de 10,6 por 1 mil nascidos vivos.

Atendimento qualificado

A SES-GO também alcançou excelente desempenho nos setores de média e alta complexidade. Neste ano o Hospital Alberto Rassi – HGG, gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), conquistou o certificado nível 2 concedido pela Organização Nacional de Acreditação, o que evidencia a qualidade do atendimento eletivo prestado à população. Já o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), administrado pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), foi contemplado com o grau 3 de excelência na assistência.

Leonardo Vilela enfatizou que a certificação 3 ao Crer representa um reconhecimento importante, tendo em vista que apenas 10 hospitais públicos no País alcançaram esta acreditação. O Crer foi a primeira unidade da Região Centro-Oeste a obter o nível 3. O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), que apresentou um histórico de dificuldades no passado, com o risco de ser fechado, conquistou neste ano o certificado nível 1 conferido pela ONA. O Hugo é o primeiro hospital da capital no atendimento dos casos de urgência e emergência e é administrado pelo Instituto de Gestão em Saúde (Gerir).

Projeção para 2017

A SES-GO terá para 2017 o montante de R$ 1 bilhão para investimentos em todas as áreas de saúde e pagamento de funcionários. Leonardo Vilela adiantou que parte significativa de tal aporte será direcionada para a gestão das unidades de saúde administradas por organizações sociais, o que vai garantir atendimento mais qualificado à população. Ele destacou que o Estado faz o pagamento dos repasses para as OSs num prazo médio de 60 dias, conforme é previsto no contrato de gestão.

O secretário também assinalou como grande êxito a quitação dos recursos referentes à contrapartida do Estado aos municípios. Leonardo Vilela acentuou que esta foi a primeira vez que este fato ocorre no País desde que os repasses foram previstos pela Constituição de 1988. Pela legislação, a União responsabiliza-se por 50% dos recursos destinados à saúde nos municípios; o Estado por 25% e as prefeituras, por 25%. Goiás repassou, recentemente, R$ 138 milhões e quitou débitos de 2013 e 2014 e todos os meses de 2016.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo