Cine Cultura exibe Ausência e Numa Escola de Havana

Para quem não assistiu, ainda dá tempo de conferir as duas produções que continuam em cartaz no Cine Cultura. A primeira sessão traz o longa Ausência, do diretor Chico Teixeira, com exibição às 18h30 (de segunda a sexta), e 17h30 (sábado e domingo). Na sequência tem o filme Numa escola de Havana, dirigido por Ernesto Daranas, no horário das 20h30 (de segunda a sexta), e 19h30 (sábado e domingo). Em função dos feriados de fim de ano, a programação do cinema será suspensa nos dias 24, 25 e 31, e 1º de janeiro de 2016.

Devido ao sucesso alcançado, também continua em cartaz a campanha Cinema Solidário, promovida pelo Cine Cultura em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Quem doar um quilo de alimento não perecível paga meia entrada (quatro reais) em qualquer sessão. Todos os alimentos arrecadados serão doados à OVG. O ingresso custa R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia). Pessoas acima de 60 anos têm acesso livre.

Drama

As relações humanas é o tema do filme Ausência, que aborda os problemas vividos por Serginho (Matheus Fagundes), um menino de 14 anos muito mais maduro que os outros jovens de sua idade. Ele cuida de seu irmão mais novo, Wiliam, e de sua mãe ausente e alcoólatra, Luzia. Trabalhando em uma barraca de feira com seu tio Lazinho, ele só se diverte ao lado de Mudinho, um amigo com quem divide sua intimidade. O único adulto com quem Serginho tem um relacionamento de afeto é o professor Ney, que o ajuda com o dever de casa durante a noite. A confusão entre o despertar de sua sexualidade e a busca de uma figura paterna faz Serginho perceber que ele está sozinho no mundo.

Já o longa Numa escola de Havana, a história gira em torno de Chala (Armando Valdes Freire), um garoto de 11 anos, que vive com sua mãe viciada em drogas, Sonia (Yuliet Cruz). Para sustentar a casa, ele treina cães de briga, indiretamente ajudado por um homem que pode ser ou não seu pai biológico. As dificuldades de sua vida refletem na escola, onde é aluno de Carmela (Alina Rodriguez), por quem ele tem um grande respeito. Mas quando ela fica doente e tem que se afastar, Chala não se adapta à nova professora, que sugere que ele seja transferido para um internato. Quando Carmela retorna, não aceita essa medida e outras imposições que aconteceram durante sua ausência. Enquanto a relação entre professora e aluno se intensifica, os dois passam a ser perseguidos na escola, levando a um conflito que reflete o complexo sistema contemporâneo de Cuba.

Governo na palma da mão

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