Campanha de vacinação infantil termina nesta segunda

Termina hoje (31/8) a Campanha de Vacinação contra a Poiliomielite e Multivacinação infantil que começou no último dia 15. Goiás ainda tem nesta campanha o que pode ser considerada como baixa cobertura vacinal. Contra a pólio (paralisia infantil), a meta é vacinar no mínimo 95% das crianças de 6 meses a menos de cinco anos –  390.800 crianças goianas, do total de 411.368.

Até o início da tarde da última sexta-feira, dia 28, apenas 242.191 crianças haviam sido imunizadas. O número representa 58,87% de cobertura e coloca Goiás no 12º lugar no ranking nacional da campanha. A cobertura também está baixa em todo País. Apenas, 62,2% do público-alvo foi vacinado. Os pais são responsáveis por levar as crianças aos postos de vacinação. A poliomielite é um mal que, quando não mata, deixa sequelas na pessoa para o resto da vida. É facilmente evitada, bastando para isso, imunizar as crianças com a vacina, que é totalmente indolor.

Erradicação

A vacinação em massa contra a paralisia infantil é fundamental para que o Brasil mantenha-se livre desta doença. O Brasil recebeu o Certificado de Erradicação da Poliomielite emitido pela Organização Mundial de Saúde em 1994, justamente por realizar, todos os anos, as campanhas de vacinação. O último caso da doença no Brasil em 1989.

Embora não haja casos registrados da doença nos últimos 25 anos, o Ministério da Saúde (MS) e as secretarias estaduais e municipais  alertam para a importância de não se descuidar e prosseguir vacinando as crianças, rigorosamente, já que a  poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Ela é causada pelo poliovírus e na maioria dos casos, a criança não morre, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nas pernas. A transmissão se dá, em geral, por via oral.

Multivacinação

A campanha de Multivacinação ocorre de forma seletiva para crianças menores de cinco anos de idade (0 a 4 anos 11 meses e 29 dias). Por meio dela são oferecidas vacinas que protegem contra sarampo, varicela, rubéola, coqueluche, tétano, meningite, pneumonia, hepatites A e B e febre amarela.

A gerente de Imunização e Rede de Frio da Secretaria da Saúde, Clécia Di Lourdes Vecci Menezes, destaca a importância de os pais ou responsáveis levarem, junto com a criança, o Cartão de Vacinação para que não ocorram dúvidas sobre as doses a serem aplicadas. Assim, as vacinas que estiverem em atraso poderão ser aplicadas na hora ou agendadas, mantendo o esquema vacinal da criança atualizado.

Governo na palma da mão

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