Campanha de doação de órgãos vai a shopping

A partir de hoje (16/2) até sábado (18), equipe da Central de Transplantes do Estado de Goiás estará no Shopping Estação Goiânia das 10 às 16 horas, para uma campanha de conscientização sobre doação de órgãos. A ação vai contar com mostra fotográfica, depoimentos e folhetos explicativos. A intenção é divulgar a importância do envolvimento de toda sociedade na doação de órgãos, aumentando, assim, os números de doações e diminuindo a fila de pessoas que aguardam transplante para viver ou ter melhor qualidade de vida.

Em Goiânia, hoje, são realizados transplantes de coração, córnea e rins, e o índice para aqueles que conseguem uma doação foi, de acordo com estatísticas de 2017 da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, no máximo 27,78%. Portanto, para alertar a comunidade, a equipe da Central traz para o Estação Goiânia palestras com depoimentos de personagens reais envolvidas neste contexto, a fim de esclarecer dúvidas e despertar o desejo de ser doador.

Programação

Hoje, às 14 horas, o shopping recebe uma família que autorizou a doação de órgãos para prestar depoimentos. Já na sexta-feira, às 14 horas, o público poderá ouvir o relato de uma pessoa que está na fila esperando pelo transplante; e no sábado, dia 18, também às 14 horas, um paciente que já recebeu a doação de órgãos compartilha sua experiência com os presentes. A Central de Transplantes do Estado de Goiás também apresenta ao público a mostra fotográfica DOAR o Melhor de Si, com banners de famílias doadoras, pacientes da fila de espera e os que receberam doações, além de distribuir brindes e folhetos explicativos.

A coordenadora de Eventos e Educação Continuada da Central de Transplantes, Aline Ávila, explica que este tipo de ação em um shopping como o Estação Goiânia é de extrema relevância para a causa. “Atualmente, oito em cada 10 famílias recusam a doação de órgãos por desconhecer o processo. Precisamos desconstruir os mitos em torno da doação, visto que hoje apenas a família pode autorizá-la”, afirma. O ponto principal, segundo Aline, é conversar com a família sobre a doação.

Governo na palma da mão

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