Banco Mundial pode liberar recursos para modernizar controle interno nos Estados

O coordenador de gerenciamento financeiro do Banco Mundial, Joseph Kizito, ao fazer palestra durante a 6ª Reunião Técnica do Conselho Nacional de Controle Interno, realizada em Maceió (AL) nos dias 21 e 22 deste mês, anunciou a possibilidade concreta de aquela instituição financeira liberar recursos para modernizar as áreas de controle interno dos Estados brasileiros.

“O Banco Mundial trabalha para um crescimento econômico mais justo e sustentável. Acreditamos que os órgãos de controle interno têm grande papel em assegurar que os objetivos do governo sejam alcançados”, afirmou Kizito. Ainda durante sua apresentação, ele mostrou aos titulares dos órgãos de controle interno todas as possibilidades de apoio do Banco Mundial para a modernização e fortalecimento dessa área no âmbito das administrações estaduais.

Os participantes da reunião decidiram formar um Grupo de Trabalho integrado pelos chefes de controle interno dos Estados de Goiás, Ceará, Pará, Distrito Federal e Alagoas para elaborar diagnóstico e consolidar uma proposta nacional para obtenção de financiamento para às áreas de controle interno. Conforme o secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado de Goiás, José Carlos Siqueira, que integra o grupo, o dirigente do Banco Mundial explicou que uma proposta apresentada conjuntamente terá chance plena de ser aprovada. Segundo ele, a meta é concluir esses trabalhos preliminares o mais rapidamente possível.

Transparência

A questão da transparência também foi um dos temas debatidos no encontro de Maceió. O secretário de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas da Controladoria Geral da União (CGU), Sérgio Nogueira Seabra, discorreu sobre o programa Brasil Transparente, pelo qual o governo federal oferece apoio aos Estados na implementação da Lei de Acesso à Informação com relação à transparência ativa e implementação dos portais de transparência. Também participaram do painel a diretora de Prevenção e Combate à Corrupção da CGU. Cláudia Taya; a agente fiscal do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, Susana Fagundes Garcia e o representante do Banco Mundial, Joseph Kizito.

Ao final dos trabalhos, a presidente do Conaci, Angela Silvares, enfatizou que a 6ª Reunião Técnica alcançou os objetivos estabelecidos, superando as expectativas com as deliberações ocorridas durantes o encontro. Entre elas, a aprovação da alteração do estatuto que possibilita o ingresso da União representada pela Controladoria Geral da União (CGU) como membro do Conaci; a ampliação da possibilidade de filiação de todos os municípios-sede das capitais dos Estados e a evolução do Diagnóstico de Recursos Humanos Estrutura e Funcionamento dos órgãos de controle interno dos Estados.

Dirigente do Banco Mundial, Joseph Kizito, anuncia financiamento para áreas de controle interno

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Governo na palma da mão

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