Balança comercial goiana fecha com saldo de US$ 204 milhões em novembro

Em Goiás, as exportações de novembro somaram US$ 452,605 milhões, enquanto as importações chegaram a US$ 248,560 milhões, resultando em saldo comercial de US$ 204,045 milhões. Os números, se comparados com novembro do ano passado, mostram evolução de 4% nas exportações e de 98% no saldo. As importações, por sua vez, apresentaram queda de 23%. Pelo segundo mês consecutivo o milho liderou as exportações goianas.

Dados divulgados hje (4/12) pelo secretário de Desenvolvimento Econômico (SED), José Eliton, esclarecem que o superávit comercial obtido no mês foi o melhor da série histórica iniciada na década de 1990 pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com registro também do 22º superávit mensal consecutivo obtido pela balança comercial goiana. As exportações ainda se destacaram ao atingir o terceiro mais significativo resultado da história nessa mesma série. Nos 11 meses do ano, as exportações goianas acumularam em US$ 5,330 bilhões, um recuo de 17,9% ante o mesmo período do ano passado. As importações também tiveram redução de 22,5%, com total de US$ 3,153 bilhões. O resultado proporcionou superávit comercial de US$ 2,177 bilhões.

O titular da SED falou sobre a importância do resultado obtido pelo comércio goiano. Para ele, a notícia se torna mais relevante porque o País passa por um quadro econômico altamente recessivo. “Somos impactados, a cada momento, com notícias ruins sobre a economia nacional. Então, é imperioso que compartilhemos com vocês os bons resultados do nosso comércio internacional”, disse. Ele destacou também a importância das missões comerciais realizadas no decorrer do ano na sustentação desses números: “As vendas para o mercado externo são imprescindíveis para amenizar os impactos da crise nas empresas. Esse é um dos motivos pelo qual nosso Estado sofre em menor escala os efeitos da recessão”.

Produtos e destinos

Em novembro, o milho representou 27,4% das vendas para o mercado externo. As carnes (bovinas, aves e suínas) participaram com 26,6%. Na sequência, aparecem o complexo soja, 15,8%; ferroligas, 7,4%; ouro, 6,6%; couro, 4,6%; açúcar, 4,4%; algodão, 1,2%; amianto, 0,91%, além de café, chá, mate e especiarias; outros produtos de origem animal; produtos farmacêuticos; preparações alimentícias; gelatinas e derivados, e veículos e suas partes. Os complexos do milho e da soja, ouro, e café e chás foram os principais produtos responsáveis pela variação positiva nas exportações de novembro, na comparação com este mês do ano passado.

Os principais destinos para os produtos goianos foram, nessa ordem, a Holanda (13,9%), China (11,9%), Coreia do Sul (8,9%), Japão (6,5%), Índia (4,9%), Irã (4,3%), Taiwan (3,6%), Rússia (3,5%), Hong Kong (3,5%) e Vietnam (3,3%).

Nas importações, destacaram-se os produtos farmacêuticos com participação de 30,3% das compras, seguidos pelos automóveis, tratores e suas partes, 22,6%; adubos ou fertilizantes, 11%; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, 8,2%; produtos químicos orgânicos, 7%; máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes, 3,5%; instrumentos e aparelhos de ótica e fotografia, 2,7%; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres, 1,5%; sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento, 1,4%; plástico e suas obras, 1,3%. Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, Alemanha, China, Tailândia, Índia, Rússia, Suíça e Canadá aparecem como os principais países de origens das importações goianas.

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