Dados foram divulgados na última semana no relatório Contas Regionais 2017. Segundo o IBGE, o PIB do Estado de Goiás atingiu R$ 191,90 bilhões em 2017, com variação de 2,3% no volume, em relação a 2016

O setor agropecuário goiano apresentou variação em volume no Produto Interno Bruto (PIB) de 19,2%, em 2017, e contribuiu para que a economia em Goiás voltasse a crescer após dois anos de recuos consecutivos em 2015 e 2016. Os dados foram divulgados na última quinta-feira, 14 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no relatório Contas Regionais 2017, com informações sobre a variação do volume do PIB no Brasil e nos Estados referentes àquele ano. O trabalho foi realizado em parceria com órgãos de pesquisas estaduais, como o Instituto Mauro Borges (IMB). Segundo as estatísticas divulgadas, o PIB do Estado de Goiás atingiu R$ 191,90 bilhões em 2017, com variação de 2,3% no volume, em relação a 2016.

Ainda de acordo com os dados, contribuíram para a variação positiva do PIB os grupos de atividades da Agropecuária e dos Serviços, enquanto a Indústria apresentou retração. O Estado representou 2,9% da economia brasileira em 2017, sendo a 9ª maior economia no Brasil e a 2ª da Região Centro-Oeste.

Detalhamento das atividades
A Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita, foi a atividade que mais contribuiu para o bom desempenho do ano, já que apresentou variação em volume de 26,8%. As condições climáticas foram favoráveis e impulsionaram a produção agrícola em Goiás, principalmente a de soja e de milho. Por outro lado, o aumento da oferta em 2017 resultou em redução de preços de parte dos produtos, o que justifica a perda de participação.

As atividades industriais apresentaram recuo em volume de 0,6% na comparação com 2016. As atividades de construção (-7,6%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (-4,6%) registraram queda entre 2016 e 2017. Na construção, o resultado negativo foi motivado principalmente pela forte retração no ritmo de obras em infraestrutura. Em eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação a queda vinculou-se à redução da geração de energia elétrica. Já as atividades de indústrias extrativas (2,5%) e indústrias de transformação (4,4%) apresentaram expansão do volume do valor adicionado bruto, na primeira devido ao aumento na produção de extração de minerais metálicos não-ferrosos e na segunda em função da fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, de álcool e outros biocombustíveis e ainda pela fabricação de produtos alimentícios.

Os serviços apresentaram variação em volume de 0,9% em 2017. Entre as onze atividades que o compõe, somente três apresentaram queda no índice de volume. Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, segunda atividade com maior participação em 2017 (14,3%), apresentou o maior recuo em volume (-6,7%). Serviços domésticos e educação e saúde privadas também tiveram variação negativa, de – 2,6% e -0,1%; respectivamente. No sentido contrário, destacaram-se informação e comunicação (9,7%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (8,2%) com as maiores variações positivas em volume entre 2016 e 2017.

Informações do relatório Contas Regionais 2017

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)
Comunicação – Contatos da Seapa, Agrodefesa, Ceasa Goiás e Emater
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa): (62) 3201-8909
Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa): (62) 3201-3546
Centrais de Abastecimento do Estado de Goiás (Ceasa Goiás): (62) 3522-9000
Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater): (62) 3201-8767