Os mandados foram executados no comércio, escritórios e depósitos em Goiânia

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), em parceria com a Secretaria de Estado da Economia, deflagrou, nesta quarta-feira (19/03), a Operação ‘Artificial’, em Goiânia. A ação tem como objetivo combater crimes de falsificação de documentos, sonegação fiscal e associação criminosa no setor de comércio de materiais elétricos.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em comércios, escritórios e depósitos ligados a ao grupo econômico suspeito. Durante as investigações, foram identificadas práticas ilegais, como falsificação de documentos para registro de empresas em nome de empregados e “laranjas”, além da utilização de empresas de fachada.

A estimativa preliminar indica que a sonegação fiscal pode ultrapassar R$ 7 milhões em ICMS não recolhidos desde 2020, causando prejuízos aos cofres públicos e promovendo concorrência desleal no mercado.

A investigação teve início a partir de uma denúncia recebida por auditores da Gerência de Inteligência Fiscal e da Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia. Conforme apurado, os envolvidos teriam criado ou utilizado CNPJs em nome de familiares e terceiros para fracionar artificialmente um faturamento milionário, com o intuito de reduzir indevidamente a alíquota do Simples Nacional. O grupo também é suspeito de se beneficiar ilegalmente de incentivos fiscais destinados a pequenas empresas.

Diante dos indícios de irregularidades, os dados foram encaminhados à PCGO, que instaurou inquérito policial, aprofundou as investigações e solicitou medidas judiciais cabíveis. A operação busca colher mais provas das condutas ilícitas, identificar os responsáveis e realizar as auditorias necessárias.

Fotos: Divulgação/PCGO

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