Procon Goiás divulga pesquisa de preços para o dia das crianças e avalia o comportamento delas com relação ao mercado de consumo

Dia das crianças

Pensando em auxiliar os consumidores que vão às compras nos próximos dias em busca do presente para as crianças, o Procon Goiás está divulgando duas pesquisas: a tradicional pesquisa de preços de brinquedos e, desta vez, uma pesquisa para avaliar o comportamento da criança em relação ao mercado de consumo, economia, etc, bem como o comportamento dos pais em relação à compra do presente, pesquisas e educação financeira para as crianças.

A pesquisa de preços traz os preços praticados referente a 88 (oitenta e oito) itens como vídeo games, bicicletas, eletrônicos, jogos de tabuleiros, etc. Ressaltando que os produtos tiveram seus preços comparados considerando a mesma marca e modelo, sendo tais dados repassados pelos responsáveis de cada estabelecimento visitado (in loco), atestando por meio de assinatura a veracidade das informações. Ao todo, foram 10 (dez) estabelecimentos visitados em lojas especializadas ou não no ramo de brinquedos.

Quanto a pesquisa de comportamento, por meio de questionário distribuído em 02 (duas) escolas da capital, Escola Municipal Jarbas Jayme (setor Sudoeste) e CIEM – Colégio Integrado de Educação Moderna (Setor Jaó), 84 (oitenta e quatro) crianças com faixa etária de até 13 anos responderam, em casa, com a ajuda dos pais, sobre temas relacionados à postura da criança em relação ao controle de suas finanças, perfil dos menores com relação a escolha do presente e, uma parte específica a ser respondia pelos pais com o tema: Postura dos pais com relação à compra do presente.

Análise da pesquisa comportamental

Dentre as crianças que responderam o questionário, 64,29% são do sexo feminino, num total de 54 meninas.

Com relação ao tema: postura da criança em relação ao controle de suas finanças, o cenário é muito positivo, pois em se tratando de educação financeira, a escola sempre terá um papel coadjuvante, sendo esse um assunto a ser abordado principalmente pelos pais, em família.

O percentual de crianças que disseram receber dos pais orientações e informações sobre a importância de economizar foi de 91,67%, e, pelo resultado, elas estão seguindo direitinho a orientação recebida dos pais, pois dentre as crianças que recebem algum dinheirinho dos pais, independentemente desta “mesada” ser ou não com freqüência, 61,54% disseram ter o hábito de economizar e o cofrinho ou outro meio pra guardar dinheiro é utilizado por 67,86% delas.

De acordo com os pais, no tópico, postura dos pais com relação à compra do presente, percebe-se o porquê não é tão interessante, economicamente falando, em levar as crianças na hora de comprar o presente. Para 64,11% dos pais, eles tem um poder muito grande de influenciar na escolha do presente, seja uma influência total (23,08%) ou parcial (41,03%). Apenas 35,90% dos pais disseram não ser influenciado por eles na hora de adquirir o presente.

Como esse poder de influenciar na decisão da compra é sentido por muitos pais, um diálogo entre ambos terá que ser primordial, pois com relação à escolha do presente, sem dar nenhuma opção de escolha, enquanto para a maioria dos pais, 35,48%, preferem presentear os filhos com roupas, para os pequeninos, 20,59%, estão de olho num produto mais tecnológico, o tablet.

Mas para isso as crianças parecem contar com uma estratégia, pedir para a mãe, pois entre pedir o presente ao pai ou a mãe, enquanto 11,63% preferem conversar com o pai, 27,91%, a conversa será de mãe para filho (a).

Mas quando o presente não chega como o esperado, para muitas crianças a explicação é que naquele momento os pais não têm dinheiro para comprar (40,48%), para 28,57%, a resposta é que comprará o presente em uma outra data e para 26,19%, a resposta é mais direta: O presente é muito caro!

A boa notícia para o comércio é que, de acordo com os consumidores (pais), ouvidos na pesquisa, 82,05% deles pretendem ir às compras pra presentear os filhos. No entanto, para a maioria desses consumidores, o gasto será moderado com presente de até R$ 50,00, com 31,25% dos entrevistados. Entre R$ 50,01 e R$ 100,00 (28,13%), entre R$ 100,01 a R$ 150,00, 12,50% e acima de R$ 150,00 (28,13%).

A principal forma de pagamento a ser utilizada por 50,00% dos entrevistados será o cartão de crédito, seguido pelas compras à vista com 42,11%. Apenas 2,63% pretende utilizar o crediário da própria loja.

Com relação à segurança e economia na hora da compra, 82,05% dos pais costuma verificar a indicação da idade e selo do INMETRO e o hábito de pesquisa sempre antes de comprar é prática pra 89,47% dos consumidores.

Pelo resultado da pesquisa, os shoppings vão receber a maioria dos consumidores que vão em busca do presente para as crianças, 67,57% disseram que pretendem comprar o presente nesses locais. Questionado pelo órgão, a resposta pela escolha é que o comprometimento com o trabalho e a falta de tempo, faz com que essa opção seja a melhor dentre as demais.

Para 18,92% e para 13,51%, a preferência será pelos mercados populares e comércio de rua, respectivamente.

PESQUISA DE PREÇOS

Presentes estão, em média, 5,43% mais caros que os preços médios praticados no ano passado

Em comparação aos preços médios praticados em outubro de 2013, com os praticados atualmente, considerando os mesmos produtos que figuraram em ambas as pesquisas, o aumento registrado foi de 5,43%.

No entanto, considerando o aumento médio individual, a bicicleta Aro 12 – Hot Wheels – Caloi, que era comercializado ao preço médio de R$ 259,30 em 10/2013, atualmente o preço médio é de R$ 333,46, aumento de 28,60%.

Outro produto com aumento médio anual considerável, chegando a 23,97%, é o Jogo Monopoly Cartão – Hasbro, onde o preço médio um ano atrás era de R$ 116,96 e atualmente o preço médio é de R$ 144,99.

Dentre os itens que apresentaram redução no preço médio anual, citamos o Twister – Hasbro, que passou de R$ 69,96 (preço médio em 10/2013), para R$ 67,82 atualmente. Redução de -3,06%.

Principais variações entre menor e maior preço

Considerando apenas a marca – Candide – o presente mais desejado pelas crianças ouvidas na pesquisa de comportamento, o Tablet, teve variação de até 111,03%. Considerando a mesma marca, verificamos o menor preço do produto a R$ 89,99 no Tablet 7” Hot Wheels e o maior preço a R$ 189,90 no Tablet 7” – Monster High;

Com 77,96% de variação, o Uno Roboto – W5775 – Mattel, foi encontrado ao menor preço a R$ 89,90, podendo chegar a R$ 159,99.

O Super Jogo da Vida da Estrela foi encontrado com preços oscilando entre R$ 99,00 a R$ 159,99, variação de 61,61%.

40,26% foi a variação do Jogo de Raquete de Tênis da Barbie / Bem 10 – Lider – com menor preço a R$ 49,90 e maior a R$ 69,99.

A boneca Baby Alive – hora de comer – Hasbro, é vendida em um estabelecimento visitado pelo órgão a R$ 249,99, podendo chegar a R$ 349,99 em outro estabelecimento. No caso desta boneca, a variação entre o menor e o maior preço e de 40,00%.

Orientações gerais

Economizar é a palavra de ordem

Se a intenção dos pais é presentear os filhos com um brinquedo, e imprescindível que ele já saia de casa com idéia do presente que pretende adquirir, após uma pequena conversa com o filho, e de quanto poderá gastar após uma minuciosa avaliação da situação financeira, de modo que a compra do presente, não signifique um descontrole no orçamento doméstico.

A partir daí, faça a pesquisa de preços em pelo menos três estabelecimentos, comparando preços, deixando a pressa de lado e avaliando com cautela a qualidade do produto.

Conforme sugere o órgão, por se tratar de um feriado nacional, há também outras opções um pouco mais econômicas de presentear o filho, como um momento de lazer junto dele, seja numa visita ao zoológico, parque de diversões, etc, que além de não pesar tanto no bolso, ainda pode ter uma significância enorme para o filho.

Consumidores, estejam atentos aos seus direitos e deveres

Após escolhido o presente, é importante verificar além da procedência do produto, se o mesmo possui o selo do INMETRO, bem como a faixa etária indicada. Estes cuidados devem ser observados pelos pais para garantir a segurança da criança, pois este selo indica que o produto foi fabricado e está sendo comercializado de acordo com as normas técnicas de segurança.

Comprar o presente em mercado formal é muito importante para garantir a saúde e segurança do consumidor, mas também uma forma de resguardar os direitos do consumidor caso tenha problemas com a qualidade. Os preços dos produtos comercializados em mercados populares de forma informal e vendedores ambulantes, apesar de serem mais baratos, podem trazer problemas ao consumidor.

Se para um adulto, adquirir um produto com defeito de fabricação já é um transtorno, é bom nem pensar como poderá ser a reação de uma criança diante de um problema como este.

Com isso, sempre que possível, após a decisão de comprar o produto, peça para que o vendedor abra o produto e verifique se não está faltando peças e, inclusive, sempre que possível, verifique o funcionamento do brinquedo, pois chegando em casa e for constatado um problema no funcionamento, além de frustrar as expectativas da criança, o produto deverá ser encaminhado para a assistência técnica, pois o comerciante não é obrigado a efetuar a troca, de acordo com as normas do Código de Defesa do Consumidor.

Somente em caso, do produto permanecer por mais de 30 dias na assistência técnica é que o consumidor poderá pleitear dentre as opções do CDC, a troca do produto ou a devolução do dinheiro pago devidamente corrigido.

Vale lembrar, no entanto, que as regras aplicadas aos produtos nacionais, também vale aos produtos importados. Nestes casos, o manual deve trazer em português e em linguagem clara e precisa, todas as informações sobre o produto, regras de montagem, modo de usar, etc, bem como a identificação do fabricante ou importador e o respectivo CNPJ, dados essenciais para proceder com a reclamação junto aos órgãos de defesa do consumidor.

Acesse aqui o RELATÓRIO completo da pesquisa de preços.
Acesse aqui a PLANILHA completa da pesquisa de preços.
Acesse aqui a PESQUISA COMPORTAMENTAL do Procon Goiás.

09/10/2014

Mais Informações:
Assessoria de Imprensa – Procon Goiás
imprensa@procon.go.gov.br
(62) 3201-7134 /// 3201-7112
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Eurico Rocha: 8529-1065 /// 8447-1881
Lucas Carvalho: 8197-0470

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