Procon Goiás divulga pesquisa de preços de pescados

Procon Goiás constata: Pescados estão em média 13% mais caros

Variação no preço do quilo da Sardinha pode chegar a 307%

Com intuito de demonstrar aos consumidores, principalmente nesta época da quaresma, onde o consumo de pescados é mais acentuado, que há grandes variações entre os preços praticados e que, a pesquisa de preços, aliada à qualidade pode representar uma boa dose de economia no bolso do consumidor, técnicos do Procon Goiás visitaram desde o dia 17 até o dia 24 de março, 16 (dezesseis) estabelecimentos comerciais sendo 7 (sete) peixarias e 9 (nove) supermercados da capital, verificando os preços de 24 (vinte e quatro) tipos de pescados (peixes, crustáceos e frutos do mar).

 Variação do preço do quilo da Sardinha pode chegar a quase 308%

Saber avaliar a qualidade do pescado é tão importante quanto a pesquisa de preços. No entanto, o ideal é saber aliar esses dois fatores (preço x qualidade).

O produto com maior variação entre o menor e maior preço encontrado pelos técnicos do Procon Goiás foi verificado no quilo da Sardinha com oscilação entre R$ 2,99 e R$ 12,19, variação de 307,69%.

Outro produto bastante procurado nesta época do ano, também teve variação de preços bastante expressiva. É o caso do quilo do bacalhau do Porto, com variação de 145,64%. Para esse produto, o quilo foi encontrado desde R$ 28,09 até R$ 69,00.

O quilo da Dourada foi encontrado ao menor preço de R$ 17,90, enquanto o maior preço chegou a R$ 35,90, variação de 100,56%.

Com 155,36% de variação, o quilo do Pintado foi encontrado com preços oscilando entre R$ 14,45 a R$ 36,90.

O quilo da Caranha teve variação entre menor e maior preço de 84,55%, podendo ser encontrado de R$ 6,99 até R$ 12,90.

Muito importante a pesquisa de preços e atenção às promoções, pois isso pode significar uma boa economia no bolso do consumidor e, muitas vezes, as grandes variações entre menor e menor preço verificado pelo órgão, podem ser justificadas por essas promoções praticadas tanto por peixarias quanto supermercados.

Produtos estão, em média, 13,26% mais caros

Dentre os produtos pesquisados e que tiveram seus preços médios anuais comparados com os preços médios praticados no mesmo período do ano passado, podemos afirmar que considerando todos esses produtos, houve um reajuste médio de 13,26%.

No entanto, considerando o preço médio de alguns produtos, individualmente, o aumento pode chegar a 31,33%. É o caso do pacote de Tilápia (quilo) que em 03/2013 era comercializado ao preço médio de R$ 20,33 enquanto o preço médio atual é de R$ 26,70.

Porém, alguns produtos mantiveram seus preços médios praticamente estáveis (pequena elevação), como no caso do quilo do Tucunaré, onde a variação de aumento foi de apenas 0,37%, sendo verificado um aumento de apenas R$ 0,07 (sete centavos), pois em 03/2013 o preço médio era de R$ 19,07 enquanto o preço médio atual é de R$ 19,14.

No entanto, houve caso de apuração de variação negativa. Como exemplo, podemos citar o quilo do peixe Piramutaba, onde o preço médio em 03/2013 era de R$ 11,89 e hoje, o preço médio praticado sofreu redução de -7,38%, sendo vendido ao preço médio de R$ 11,01.

Preços praticados em supermercados e peixarias: Concentração de produtos com menores preços

Que a qualidade do produto é importante, todos sabem. No entanto, esse é um cuidado que deve ser seguido por cada consumidor na hora de adquirir o produto, pois é impossível para o órgão comparar os preços considerando a mesma qualidade quando se trata de produtos “in natura”.

Justamente para facilitar aos consumidores a pesquisa de preços de acordo com sua preferência, seja supermercado ou peixarias, a pesquisa foi realizada considerando os dois segmentos.

Porém, dentre 20 (vinte) produtos que foram encontrados à venda em ambos segmentos, 13 (treze) deles foi verificado o menor preço sendo praticado nos supermercados, o que representa um percentual de 65% dos produtos.

Orientações gerais

Para avaliar a qualidade do peixe não industrializado, é necessário verificar se a carne está firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem facilmente. Uma leve pressionada com o dedo na barriga do peixe deve fazer com que o formato original volte rapidamente, caso contrário, pode ser um sinal de que o peixe não esteja adequado ao consumo.

Outro detalhe a ser verificado na venda desses produtos em feiras livres, é atentar para a conservação do peixe, que deve estar coberto e envolto com gelo picado. Ainda nas feiras livres, ao analisar a aparência do peixe, leve-o para fora da barraquinha, pois os toldos vermelhos, com a incidência do sol, podem maquiar a cor do peixe.

Com relação aos produtos adquiridos de forma industrializados (congelados), deve-se verificar se há sinal de umidade no chão, próximo do freezer. Caso isso seja percebido, pode ser sinal de que o freezer foi desligado ou teve sua temperatura reduzida durante a madrugada, podendo comprometer a sua qualidade.

Ainda em relação aos produtos industrializados, como os peixes fatiados, por exemplo, só devem ser adquiridos se estiverem com o selo do Serviço de Inspeção.

Acesse aqui o RELATÓRIO completo da pesquisa.

Acesse aqui a PLANILHA completa da pesquisa.

25/03/2014

Mais Informações:
Assessoria de Imprensa – Procon Goiás
imprensa@procon.go.gov.br
(62) 3201-7134
Lucas Carvalho: 8197-0470
Eurico Rocha: 8529-1065 /// 8447-1881

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