Procon Goiás divulga pesquisa de preços de pescados

Com a proximidade da semana santa, já no próximo domingo, 24, o Procon Goiás está divulgando hoje (19/03), uma pesquisa de preços com 24 tipos de pescados (peixes, crustáceos e frutos do mar), realizada entre os dias 13 e 18 de março, em 15 estabelecimentos da capital, separados por segmentos: peixarias e supermercados, visando desta forma facilitar a vida do consumidor de acordo com sua preferência na hora de comprar o produto.

Plano Safra da Pesca e Aquicultura ainda não alcançou, de fato, os resultados para a maioria dos consumidores: redução nos preços

Em média, considerando os preços de todos os produtos pesquisados, houve uma redução de 4,46% no preço médio atual, comparado com os preços médios praticados em março de 2012.

A princípio, poderíamos afirmar que o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, lançado em outubro de 2012 pelo Governo Federal, onde o objetivo principal era o de incentivar a produção de pescado pela agricultura familiar, conseguindo um aumento na produção e consequentemente uma redução nos preços ao consumidor final, teria alcançado os seus resultados.

No entanto, mesmo com a redução média apurado pelo órgão, considerando todos os produtos pesquisados, percebe-se que, em análise individual, as reduções foram registradas apenas nos produtos que já possuíam um preço elevado e, principalmente, pouco consumido pela maioria dos consumidores, como camarão, lula, marisco, polvo, salmão e bacalhau.

Nestes itens com redução, destacamos o quilo do camarão rosa GG (limpo), onde a redução no preço médio foi de -11,68%, passando do preço médio de R$ 105,45 (03/2012) para R$ 93,14 (03/2013);

Outro item com redução de -10,80% foi no quilo da Lula em anéis, que teve o preço médio praticado em março de 2012 a R$ 34,37, reduzido para R$ 30,66 em março deste ano.

Outro item com redução foi o quilo do salmão, que passou do preço médio de R$ 28,16 (2012) para R$ 26,90 (2013), redução de -4,48%.

Contudo, os itens que possuem uma maior procura pela maior parte dos consumidores, foram os que tiveram aumento no preço médio atual, comparados com os preços médios praticados em março de 2012.

Dentre eles citamos o quilo da Dourada, com aumento de +8,65%; Outro item com aumento de +19,18% foi o quilo do filé de Abadejo. Citamos ainda o quilo da Piramutaba que registrou um aumento médio de +11,09%.

O quilo da sardinha, que era vendido em março de 2012 ao preço médio de R$ 6,53, hoje custa, em média, R$ 8,34, um aumento de +27,73%.

Supermercados concentram a maior quantidade de produtos com menores preços

O preço é muito importante. No entanto, é fundamental procurar aliar qualidade a esse quesito. Vale ressaltar que é praticamente impossível ao órgão comparar preços de pescado, considerando a mesma qualidade. Esta atenção deve ser seguida pelo próprio consumidor na hora de comparar os preços.

Dentre os vinte e quatro tipos de pescados pesquisados pelo Procon Goiás, 16 itens tiveram os menores preços encontrados nos supermercados.

Em destaque, com menores preços praticados nos supermercados, podemos citar o quilo do camarão IQFC 7 barbas (R$ 14,59), o quilo da Caranha (R$ 5,89), quilo da Dourada (R$ 15,24), o quilo do Lambari (R$ 6,98), o quilo da Pescada Amarela (R$ 25,90), do Pintado (R$ 12,90), da Sardinha (R$ 4,99), dentre outros.

Relatório da pesquisa facilita a pesquisa por segmento

Alguns consumidores preferem adquirir o pescado em supermercados, pois acreditam ainda ser a melhor opção de preços, porém, há também aqueles consumidores que, por se tratar apenas da venda desse tipo de produto, a possibilidade em adquirir produtos de melhor qualidade e frescos, são maiores nas peixarias.

Portanto, pra facilitar a vida dos consumidores goianos, o Procon Goiás separou os preços praticados de acordo com cada segmento: peixaria x supermercados.

Principais variações entre menor e maior preço nas peixarias

164,12% foi a variação encontrada no quilo do filé de abadejo, com preços variando entre R$ 17,00 e R$ 44,90.

Com relação ao quilo da sardinha, os preços oscilaram entre R$ 6,90 e R$ 14,90, com variação chegando a 115,94%.

Com 66,11% de variação, o quilo da Dourada teve o menor preço encontrado a R$ 18,00 e o maior a R$ 29,90.

O tucunaré (quilo), com variação entre menor e maior preço de 57,72%, foi encontrado nas peixarias, ao menor preço de R$ 14,90 e o maior a R$ 23,50.

Principais variações entre menor e maior preço nos supermercados

O camarão rosa GG (quilo), que teve os preços nos supermercados variando entre R$ 54,29 e R$ 166,33, teve variação de 206,37%.

Já o quilo do Lambari, a variação chegou a 229,23%, com menor preço a R$ 6,98 e o maior a R$ 22,98.

O preço do pacote (quilo) da Tilápia oscilou entre R$ 9,48 e R$ 26,90, com variação de 183,76%.

165,16% foi a variação encontrada no quilo do filé de salmão, onde os preços variaram entre R$ 21,90 e R$ 58,07.

Orientações gerais

Tão importante quanto a pesquisa de preços, é saber avaliar a qualidade do pescado. Nesse sentido, o órgão de defesa do consumidor goiano, faz algumas considerações.

O peixe deve apresentar uma carne firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem facilmente. É importante também que o consumidor dê uma leve pressionada com o dedo indicador na barriga do peixe, ele deve voltar ao formato original rapidamente, caso contrário, pode ser sinal de que o peixe não esteja adequado para o consumo.

Os peixes secos como o bacalhau, não podem ter manchas úmidas ou avermelhadas, nem umidade, o que pode indicar presença de bactérias. Outra dica é observar se o sal grosso se desprendendo, isso significa que o bacalhau não está úmido.

Em relação aos pescados adquiridos em feiras livres, é importante o consumidor verificar se o peixe está devidamente coberto e envolto por gelo picado.  O Procon faz um alerta: Os toldos vermelhos nas barraquinhas das feiras livres, com a incidência do sol, pode maquiar a cor do peixe. Assim, é importante levá-lo para fora da barraquinha para que seja feito a avaliação do pescado.

Já em relação aos produtos adquiridos em supermercados (congelados), é bom o consumidor verificar se há sinal de umidade no chão, próximo do freezer. Isso pode ser sinal de que o freezer foi desligado, ou teve sua temperatura reduzida durante a madrugada, o que pode comprometer a qualidade do peixe.

Os peixes já fatiados e industrializados só devem ser adquiridos se estiverem carimbados pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal).

Acesse aqui o RELATÓRIO completo da pesquisa.

Acesse aqui a PLANILHA SEPARADA – PEIXARIAS E SUPERMERCADOS

Acesse aqui a PLANILHA GERAL (COMPARATIVA)

Mais informações:
Assessoria de Imprensa – Procon Goiás
(62) 3201-7134
imprensa@procon.go.gov.br
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Lucas Santos: 8210-2973 /// 8116-6192
Eurico Rocha: 8447-1881 /// 8529-1065

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