PROCON Goiás divulga pesquisa de preços de material escolar para 2017

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Material escolar registra aumento médio de 9,28%

Produtos idênticos podem variar em até 330,43%

Ao optar por marca tradicional, o consumidor poderá pagar até 171% a mais

Uma das principais e mais pesadas despesas de início de ano chegou, a compra do material escolar. Com o objetivo de auxiliar o consumidor na busca pelo menor preço e economia na compra desses produtos, o PROCON Goiás está divulgando uma pesquisa de preços de 96 (noventa e seis) itens que fazem parte da lista de material escolar em 13 (treze) papelarias da capital.

Além das informações de preços, variações entre menor e maior, bem como as variações de aumento nos últimos doze meses, o órgão também aproveita a divulgação para orientar os consumidores a respeito dos abusos praticados por algumas instituições de ensino, como a inclusão de produtos proibidos na lista, e ainda uma série de dicas e orientações ao consumidor visando economia na compra e evitando dor de cabeça futura.

Aumento médio registrado pelo PROCON Goiás foi de 9,28%

Considerando os produtos idênticos (mesma marca e modelo) que figuraram na pesquisa realizada em janeiro de 2016 e a de janeiro de 2017, esses produtos tiveram um aumento médio geral de 9,28%. Individualmente, foi identificado produto com até 21,73% de elevação. É o caso do pincel de pintura cerda chato n. 14 da marca Condor que passou de R$ 3,13 (média de 2016), para R$ 3,81 (média em 2017).

Outros aumentos individuais:

Preço Médio           Preço Médio

2016                     2017

+ 21,17% – Massinha de modelar soft c/ 12 – Acrilex

R$ 3,92                 R$ 4,75

+ 17,22% – Apontador de plástico c/ 1 furo e depósito – Faber Castell                                          

R$ 3,60                 R$ 4,22

+ 17,07% – Borracha branca n. 60 – Mercur                                             R$ 0,41                 R$ 0,48

+ 16,83% – Giz de cera grosso – grande – Faber Castell;                                                       

R$ 6,12                 R$ 7,15

+ 14,29% – Caderno Ata capa dura – 96 folhas Tilibra;                           R$ 5,46                 R$ 6,24

+ 11,64% – Tinta guache c/ 6 – Acrilex;

R$ 3,35                 R$ 3,74

+ 8,23% – Lapiseira 7 mm – Polly Teen – Faber Castell;                      R$ 3,89                 R$ 4,21

 

Produtos idênticos podem variar até 330,43%

Para esse tipo de análise, o PROCON Goiás sempre prioriza os produtos idênticos, ou seja, mesma marca e mesmo modelo, para que o consumidor perceba que, mesmo se tratando do mesmo tipo de produto, a variação de preço é muito grande e que isso sirva de incentivo ao consumidor a sempre ter o hábito de pesquisar antes de comprar.

A maior variação para produtos idênticos verificado pelo órgão foi na lapiseira de 7 mm – Polly Teen da Faber Castell. Nesse produto o menor preço encontrado foi de R$ 2,30 enquanto o maior chegou a R$ 9,90, variação de 330,43%.

Outras variações de preços:

Menor preço      Maior preço

209,09% – Pincel de pintura cerda – chato – n. 10 – Condor;

R$ 2,20                 R$ 6,80

180,00% – Borracha branca n. 60 – Mercur ;

R$ 0,25                 R$ 0,70

165,33% – Caneta hidrocor – ponta grossa – JUMBO – c/12 – Neo Pen;

R$ 7,50                 R$ 19,90

154,76% – Mochilete c/ Roda – Hot Wheels – Ref. 4720/13 – Sestini

R$ 210,00             R$ 535,00

142,86% – Massinha de modelar soft c/ 12 – Acrilex;

R$ 3,50                 R$ 8,50

103,45% – Cola bastão – 10 g – Print;

R$ 2,90                 R$ 5,90

100,00% – Cartolina branca;

R$ 0,50                 R$ 1,00

99,67% – Apontador de plástico c/ 1 furo e depósito – Faber Castell

R$ 3,00                 R$ 5,99

90,48% – Lápis de cor – grande – 24 x 1 – Faber Castell;

R$ 18,90               R$ 36,00

88,65% – Caderno capa dura – espiral – 10 mat – Star Wars – Jandaia;

R$ 18,50               R$ 34,90

85,42% – Caderno ata – capa dura – 96 folhas – Tilibra;

R$ 4,80                 R$ 8,90

76,92% – Cola líquida branca – 110 gramas – Tenaz;

R$ 3,90                 R$ 6,90

72,07% – Tinta guache c/ 6 – Acrilex ;

R$ 2,90                 R$ 4,99

71,43% – Caneta cristal – Bic;

R$ 0,70                 R$ 1,20

71,43% – Lápis preto n. 2 – 1ª linha – Tradicional – Faber Castell;

R$ 0,70                 R$ 1,20

53,71% – Tesoura s/ ponta – escolar – ref. 2357 – Tramontina;

R$ 5,79                 R$ 8,90

Opção por marcas tradicionais pode encarecer o produto em até 171%

Sempre que possível, o consumidor deve avaliar e comparar preços considerando marcas diferentes. Contudo, deve ter em mente que produtos com marcas menos conhecidas não são, necessariamente, de qualidade inferior. Essa equação de preço e qualidade deve sempre estar na balança na hora da compra.

Para se ter uma idéia, uma caixa de lápis de cor – grande – 12×1 da Faber Castell está custando, em média, R$ 14,24, enquanto o mesmo produto, com as mesmas especificações, porém de outra marca, custa em média R$ 5,24. Ao optar pela marca mais conhecida, o produto terá um acréscimo de 171,75%.

Outro exemplo é a caneta hidrocor – ponta grossa – JUMBO – c/12 unidades. O preço médio da marca Faber Castell é de R$ 37,42, enquanto o preço médio de outra marca é de R$ 15,69. Uma diferença de 138,49%.

O PROCON Goiás, com essas simulações, procura alertar os consumidores sobre a possibilidade de substituir as marcas em alguns produtos. Contudo, a decisão final é do consumidor após analisar cuidadosamente sua situação financeira e sua real capacidade de pagamento, procurando sempre que possível equalizar o melhor custo/benefício.

Fracionamento da compra em outras papelarias pode significar economia ainda maior

Além da pesquisa de preço, essencial para a compra de qualquer tipo de produto, o ideal é selecionar pelo menos três papelarias próximas e fazer a pesquisa de preços. Após a pesquisa, comprar entre os três estabelecimentos somente os produtos que estão mais baratos entre eles. Desta forma, a economia será ainda maior.  Lembramos ainda que cinco das treze papelarias visitadas estão estabelecidas no setor Central da capital.

Atenção aos abusos em itens da lista de material escolar:

O valor da mensalidade cobrada pela escola é definido a partir da planilha de custos, na qual já estão inclusas todas as despesas de custeio, ou seja, os materiais de uso coletivo como materiais de limpeza, materiais de expediente, etc. Dessa forma, quando a escola inclui alguns desses itens de uso coletivo e que não será utilizado no processo didático pedagógico, configura prática abusiva por onerar excessivamente o consumidor.

Quando surgir dúvida sobre algum item, questione junto à escola para qual finalidade será utilizado. Caso seja um item de uso coletivo, sem influenciar no processo didático pedagógico, simplesmente ignore da lista. Se houver a exigência da escola para a aquisição, esta prática deverá ser denunciada.

Vale lembra que a escola também não pode exigir marca, modelo ou determinar o local da compra. Cabe aos pais adquirirem os produtos nos estabelecimentos de sua preferência e os produtos que irão gerar maior economia.

Dicas para economizar na hora da compra:

Solicite junto à escola uma lista dos materiais que restaram do ano letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los como tesouras, caixa de lápis de cor, canetas, etc., antes de saírem às compras.

Saiba que o consumidor pode adquirir, a princípio, somente os produtos que serão utilizados no primeiro semestre do ano letivo e, posteriormente, quando a demanda diminuir, poderá adquirir o restante do material.

Grupos de pessoas resultam em compra de grande quantidade. Dessa forma, reúna grupo de amigos ou familiares e avaliem a possibilidade de conseguirem descontos junto às papelarias. O desconto é uma mera liberalidade do comerciante.

 

Para acessar a planilha de preços clique aqui.

Para acessar o relatório da pesquisa clique aqui.

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Assessoria de Imprensa PROCON Goiás

Larissa Oliveira

Tom Fernandes

Manu Ribeiro

 

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