Procon Goiás divulga pesquisa de preços de itens da Ceia de Natal

Alta média dos principais itens chega a 8,56%.

Variações entre menor e maior preço para produtos idênticos chegam a 162%.

Levantamento realizado pelo órgão demonstra que deixar de fazer a pesquisa, pode resultar em prejuízo de 103%.

Em quatro anos, a alta em alguns produtos como o peru, pode chegar a 41%.

Desde o dia 10 de dezembro até ontem (18/12), pesquisadores do Procon Goiás visitaram 23 supermercados de diferentes regiões da capital, coletando os preços de 61 (sessenta e um) itens que normalmente fazem parte da tradicional ceia natalina, como panetones, peru, chester, lombo e pernil de porco, bacalhau, grãos e frutas, bem como alguns tipos de bebidas como espumantes e vinhos.

Ceia de natal terá peso maior no bolso do consumidor em 2013

Com previsão de inflação oficial, medida pelo IPCA prevista pra fechar o ano de 2013 em torno de 5,80% e ainda, com a alta do dólar no mesmo período, de 10,95%, não seria nenhuma novidade os principais itens da ceia natalina estar custando mais caro ao consumidor. Esses fatores refletiram na pesquisa de preços divulgada hoje pelo órgão de defesa do consumidor goiano (Procon Goiás).

Considerando o comparativo de preços médios de alguns produtos praticados neste mês de dezembro de 2013, como os panetones, carnes (peru, chester, tender, pernil, bacalhau, etc) e bebidas (espumantes, vinhos e whisky), com os praticados no mês de dezembro de 2012, o aumento médio geral, foi de 8,56%.

No entanto, considerando cada item individual, o aumento pode chegar a 20,26%, como no caso do quilo do Chester azeite e ervas da marca Perdigão, que passou de R$ 12,74 (12/2012) para R$ 15,32 (12/2013).

Já o Panetone “gotas de chocolate”, da marca Visconti de 500 gramas, o aumento médio anual registrado foi de 14,47%, passando de R$ 10,40 para R$ 11,91 (12/2013).

Já com relação ao bacalhau, o quilo do bacalhau do porto, zarbo e Saithe, o aumento médio anual registrado foi de 11,42%, 12,23% e 19,32%, respectivamente.

Com relação às bebidas, uma garrafa de espumante Cereser Tradicional de 660 ml, o aumento apurado foi de 12,97%.

Pesquisa é fundamental, pois variações entre menor e maior preço, inclusive para produtos idênticos (mesma marca), podem chegar a 162%

Os produtos que integram a ceia de Natal podem ter variação entre menor e maior preço de até 162,63%, como no caso da garrafa de espumante Salton de 750 ml, que teve o menor preço encontrado a R$ 11,80 e o maior a R$ 30,99.

Se considerarmos as frutas e castanhas, em que é comum as promoções de hortifrutis, essa variação pode chegar a 401,34%, como no caso do quilo da maçã importada, que variou entre R$ 2,99 e R$ 14,99.

Alguns produtos também tiveram expressiva variação, reforçando a necessidade da pesquisa de preços, como exemplo o Panetone Nestle Classic de 500 gramas, que foi encontrado entre R$ 12,98 e R$ 21,99, variação de 69,41%.

Com 75,55% de variação entre menor e maior preço, o quilo do pernil congelado temperado, da marca Sadia, teve oscilação de preços entre R$ 11,90 e R$ 20,89.

O bacalhau Saithe (quilo), pode ser encontrado com preços que vão de R$ 18,75 até R$ 34,90, variação de 86,13%;

Em relação às bebidas, uma garrafa de espumante Chuva de Prata Tradicional, de 750 ml, sofreu variação de 61,45%, sendo comercializado ao menor preço a R$ 7,99 e o maior a R$ 12,90.

Procon Goiás demonstra, na ponta do lápis, que se o consumidor não fizer a pesquisa, poderá pagar o dobro pelos mesmos produtos (mesma marca e mesmo peso)

Considerando o valor unitário de alguns produtos, como no caso do panetone (frutas) da marca Visconti, de 500 gramas, cuja variação entre menor e maior preço foi de 17,38%, onde a diferença entre menor e maior preço é de R$ 1,91, o consumidor pode ter a falsa impressão de que a pesquisa não fará tanta diferença no orçamento. No entanto, em conjunto com outros itens, a pesquisa de preços resultará em grande economia para o consumidor.

Com isso, para demonstrarmos o equívoco e ressaltar que cada real economizado pode fazer muita diferença no final da compra, foi selecionado 10 (dez) itens idênticos, considerando ainda a mesma marca e mesma gramatura (peso).

Os itens selecionados foram um panetone Classic de 500 gramas da marca Nestle, um peru Sadia Tradicional (pacote de 1 quilo), um pernil congelado Sadia Temperado (pacote de 1 quilo), um quilo de bacalhau do Porto, uma garrafa de 750 ml de espumante Salton, uma garrafa de vinho Mioranza Tinto de Mesa Suave de 750 ml, um quilo de ameixa vermelha nacional, um quilo de maçã importada, um pacote de 250 gramas de nozes sem casca, e um quilo de uva Itália.

Considerando os menores preços encontrados, o consumidor pagará por estes 10 itens o valor de R$ 117,71. No entanto, caso a pesquisa não seja realizada, e o consumidor adquira os produtos comercializados com maiores preços, este valor terá um acréscimo de 103,56%, podendo pagar, pelos mesmos produtos, o valor de R$ 239,62.

Alta acumulada em quatro anos pode chegar a 41%

É o caso do quilo do peru Sadia Tradicional, cujo preço médio praticado em dezembro de 2009 era de R$ 10,73, enquanto que neste mês de dezembro de 2013, o preço médio é de R$ 15,13, aumento de 41,00%.

Outro item comum na ceia de Natal, o panetone, nesses últimos quatro anos, acumulou uma alta de 28,33%. É o caso do Chocotone Bauducco de 500 gramas, que passou de R$ 11,65, preço médio praticado em dezembro de 2009, para R$ 14,95, preço médio atual.

Orientações básicas de economia evita o desperdício, sem comprometer a qualidade da ceia de Natal

A dica é muito simples. De acordo com o orçamento doméstico e a possibilidade de gasto, defina previamente o quanto poderá ser gasto com as compras desses produtos.

Em seguida, faça uma lista colocando em primeiro lugar os itens que não poderão faltar, ou seja, os essenciais e, por último os que poderão ser cortados caso seja necessário.

Com o hábito de utilizar uma calculadora, vá contabilizando os produtos na medida em que vai colocando no carrinho, e é claro, comparando preços e a qualidade de cada item. Fracionar as compras em pelo menos três estabelecimentos, após uma rápida pesquisa de preços, também é uma boa forma de economizar.

Desta forma terá como avaliar quanto ainda restará para os produtos que poderiam ser retirados da lista sem, contudo, extrapolar o orçamento previamente definido.

Sempre é bom ter uma pessoa para auxiliar na hora da compra, principalmente na hora de passar os produtos pelo caixa, acompanhando o preço do produto e o que de fato foi registrado. Saiba que é muito comum a divergência de preços!

Acesse aqui o RELATÓRIO completo da pesquisa.

Acesse aqui a PLANILHA completa da pesquisa.

Mais Informações:
Assessoria de Imprensa – Procon Goiás
imprensa@procon.go.gov.br
(62) 3201-7134
imprensa@procon.go.gov.br
Michelle Rabelo: 9926-2522
Eurico Rocha: 8529-1065 /// 8447-1881

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