Procon Goiás divulga pesquisa de preços de pescados
Procon Goiás: Pescado está, em média, 6,75% mais caro
Sardinha e bacalhau foram os campeões de aumento individual: 38,53% e 26,50%, respectivamente
Tilápia (pacote 1 kg), teve variação de 283,96%, com preços variando entre R$ 9,35 a R$ 35,90
Com a chegada da semana santa, a demanda por pescado aumenta. No entanto, alguns cuidados na hora de adquirir esses produtos devem ser observados. A pressa deve ser deixada de lado, de forma que os consumidores possam avaliar cuidadosamente a qualidade do pescado, bem como pesquisar os preços pra levar um produto de qualidade para casa, sem sentir muito peso no bolso.
Por isso, o Procon Goiás visitou 19 (dezenove) estabelecimentos da capital, sendo 10 (dez) supermercados e 9 (nove) peixarias, verificando os preços de 41 (quarenta e um) tipos de pescados como: camarão, caranha, dourada, lambari, pintado, sardinha, tucunaré, bacalhau, etc, como forma de demonstrar aos consumidores as grandes variações de preços e os cuidados na hora de adquirir esses produtos.
Pescado na capital goiana está, em média, 6,75% mais caro
Analisando o preço médio praticado em março de 2014, com o preço médio praticado atualmente, considerando os produtos que figuraram em ambas pesquisas realizadas pelo Procon Goiás, o pescado está, em média, 6,75% mais caro nos últimos 12 meses.
No entanto, considerando a média de preços individualmente, alguns produtos chegaram a registrar aumento de 38,53%. É o caso do quilo da Sardinha que passou do preço médio de R$ 7,80 (03/2014) para R$ 10,81 (03/2015).
Outro item que está mais salgado, não apenas no produto mas também no preço, é o quilo do bacalhau Saithe, com 26,50% de aumento médio. Em março de 2014, o produto era vendido ao preço médio de R$ 24,60 e atualmente, o preço médio é de R$ 31,12.
Com 14,58% de aumento médio anual, o preço médio do quilo da Caranha era vendido a R$ 10,16 em 03/2014 e, hoje custa em média, R$ 11,64.
Dentre os poucos produtos que registraram redução no preço médio, está o quilo do filé de Merluza, com redução de -2,25%, passando de R$ 16,03 em 03/2014 para R$ 15,67 em 03/2015.
Principais variações entre menor e maior preço
Avaliar a qualidade do pescado é tão importante quanto a pesquisa de preços. Por isso, o ideal é procurar aliar esse dois fatores: preço x qualidade.
Normalmente, os produtos em que identificamos uma grande variação nos preços podem ser justificados pelo fato de alguns dos estabelecimentos visitados estarem comercializando o produto com preço promocional.
Com isso, a velha dica de pesquisar pode resultar em uma boa economia no bolso do consumidor.
Com 283,96% de variação nos preços, o quilo da tilápia (pacote) pode ser encontrado ao menor preço de R$ 9,35, podendo chegar a R$ 35,90.
O quilo da sardinha, que foi o produto que registrou o maior aumento, também registrou uma grande variação nos preços praticados entre os estabelecimentos da capital, podendo ser encontrado entre R$ 6,90 e R$ 24,90, variação de 260,87%.
Já o quilo do pintado foi encontrado ao menor preço de R$ 12,90, enquanto o maior preço encontrado chegou a R$ 38,69, variação de 199,92%.
A variação de preços do quilo da dourada foi de 98,45%, com preços oscilando entre R$ 18,09 e R$ 35,90.
99,00% foi a variação verificada no quilo da caranha, com preços oscilando entre R$ 7,99 e R$ 15,90.
O quilo do camarão rosa “G” (limpo) foi encontrado ao menor preço de R$ 39,90 e o maior a R$ 139,00, variação de 248,37%.
Preço é importante e a qualidade é essencial
Para avaliar a qualidade do peixe não industrializado, é necessário verificar se a carne está firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem facilmente.
Uma leve pressionada com o dedo na barriga do peixe deve fazer com que o formato original volte rapidamente, caso contrário, pode ser um sinal de que o peixe não esteja adequado ao consumo.
Outro detalhe a ser verificado na venda desses produtos em feiras livres é atentar para a conservação do peixe, que deve estar coberto e envolto de gelo picado. Ainda nas feiras livres, ao analisar a aparência do peixe, leve-o para fora da barraquinha pois, os toldos vermelhos, com a incidência do sol, podem maquiar a cor do peixe.
Com relação aos produtos adquiridos de forma industrializados (congelados), deve ser verificado se há sinal de umidade no chão próximo do freezer.
Caso isso seja percebido, pode ser sinal de que o freezer foi desligado ou teve sua temperatura reduzida durante a madrugada, podendo comprometer a sua qualidade.
Os produtos congelados só devem ser adquiridos se estiverem com o selo do Serviço de Inspeção.
Acesse aqui o RELATÓRIO completo da pesquisa.
Acesse aqui a PLANILHA completa da pesquisa.
25/03/2015
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