Ceia de natal vai pesar mais no bolso do consumidor, revela pesquisa do Procon Goiás
De 11 a 17 de dezembro, pesquisadores do Procon Goiás visitaram 24 supermercados da capital, verificando os preços praticados em 60 (sessenta) dos principais itens que fazem parte da tradicional ceia natalina, como panettone, peru, chester, lombo e pernil de porco, bacalhau, grãos e frutas como castanha de caju e do Pará, pistache, avelã, nozes, uva, maçã, pêssego, bem como alguns tipos de bebidas como espumantes e vinhos.
O relatório completo, além de demonstrar as variações entre os menores e os maiores preços de forma geral, foram divididos também em 07 (sete) regiões, facilitando, desta forma, a pesquisa de preços de acordo com os estabelecimentos situados nas proximidades da residência do consumidor.
Ceia de natal pesará mais no bolso do consumidor
Muitos produtos, principalmente os grãos, frutas, carnes e bebidas, tiveram aumento no preço médio atual se comparados com os preços praticados no último levantamento realizado em dezembro do ano passado (2011).
Dentre os principais podemos citar o quilo do peru Sadia tradicional, onde o aumento chegou a 11,48%, em dezembro de 2011 o preço médio era de R$ 13,13 e atualmente custa, em média, R$ 14,64.
Outro item tradicional na ceia natalina, e que apresentou aumento de 9,57% foi o quilo do Chester Perdigão tradicional, passando do preço médio de R$ R$ 11,95 para R$ 13,09.
Um dos produtos que apresentou aumento abaixo da inflação apurada nos últimos 12 meses pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de 5,77%, foi o Chocottone Bauducco Gotas de Chocolate com 2,34%.
As carnes (peru, chester, tender, pernil, leitoa e bacalhau), na média geral de preços, foram os itens que coletivamente tiveram um maior aumento, equivalente a 5,63%.
Algumas variações entre menor e maior preço
O panettone Nestlé uvas passas e frutas cristalizadas de 500 gramas teve variação entre menor e maior preço de 116,84%. Com relação a esse produto os preços oscilaram entre R$ 9,68 e R$ 20,99.
Com 87,73% de variação, o quilo do pernil congelado Seara temperado foi encontrado ao menor preço no valor de R$ 11,98 e o maior podendo chegar a R$ 22,49.
O menor preço do quilo do bacalhau do Porto foi verificado a R$ 28,90 e o maior a R$ 59,90, variação que chegou a 107,27%.
Já com relação às bebidas, o espumante Chuva de Prata tradicional, de 750 ml, teve os preços entre R$ 6,49 e R$ 10,99, variação de 69,34%.
Devido as promoções semanais de hortifrutis, frequentes em supermercados, é normal as grandes variações encontradas nesses produtos.
A exemplo disso, podemos citar o quilo da ameixa vermelha importada, que a variação chegou a 168,07%, sendo o quilo encontrado entre R$ 4,98 e R$ 13,35.
Nesses casos, com essas grandes variações, vale a pena dar preferência para a compra desses produtos em dias de promoções.
Região Central concentra a maior quantidade de produtos com menores preços
Além de informar os preços e suas variações, o Procon Goiás, ainda separou os estabelecimentos em 07 (sete) regiões com o intuito de facilitar ao consumidor a pesquisa por menores preços, em estabelecimentos próximos de sua residência.
No que se refere a grãos e frutas, panettones, carnes e bebidas, a região central foi o local onde houve a maior concentração de produtos com menores preços, chegando a quase 30% dos produtos pesquisados. No entanto, o objetivo do Procon Goiás em separar por região, é que os consumidores, por exemplo, que moram nos setores da região sudoeste como Vila União, Vila Bela, etc, poderão através da planilha de preços, identificar onde os produtos, nas proximidades de sua residência, estão com preços mais atrativos.
Pesquisa pode evitar que o consumidor pague por duas cestas de itens da ceia de natal e levar apenas uma
Considerando o valor unitário de cada produto pesquisado, o consumidor pode ter a falsa impressão de que pesquisar pelo menor preço não vai fazer tanta diferença no orçamento, como no caso do quilo do Chester Perdigão tradicional, onde a variação foi de 21,43%. No entanto, com os preços encontrados entre R$ 12,27 e R$ 14,90, a economia, neste caso, de R$ 2,63, pode não parecer tão vantajoso para o consumidor.
Pleno engano, a pesquisa sempre é importante, independente do valor economizado, pois cada centavo economizado pode fazer grande diferença no orçamento no final do mês.
Com o propósito de incentivar os consumidores a terem o hábito da pesquisa, o Procon Goiás elaborou um kit contendo 10 (dez) dos principais itens que fazem parte da ceia de natal, considerando apenas uma unidade como Panettone Nestle Classic de 500 g, Peru Sadia tradicional (kg), Pernil congelado Seara temperado (kg), Bacalhau do Porto (kg), Espumante Chuva de Prata tradicional (750 ml), Frisante Cella Lambrusco (750 ml), 01 quilo de Ameixa vermelha importada, 01 quilo de Maçã importada, 01 pacote de 250 gramas de Nozes sem casca e 01 quilo de Uva rubi.
Levando em conta os menores preços, estes produtos terão um custo de R$ 116,79. No entanto, esses mesmos produtos, levando em consideração os maiores preços verificados na pesquisa, poderá custar R$ 251,33. A variação, neste caso, representa 115,19%. É o mesmo que afirmar que o consumidor pagou por duas cestas de natal, mas levou apenas uma. A economia conseguida, pelo consumidor com o hábito da pesquisa, neste caso específico é de R$ 134,54.
Orientações básicas para evitar o descontrole do orçamento com as compras desses itens
A dica é muito simples. Primeiramente, faça as contas de acordo com seu orçamento, de quanto poderá utilizar no gasto com as compras desses produtos da cesta.
Em seguida, faça uma lista, colocando em ordem os principais produtos que não poderá faltar, ou seja, os essenciais, e por último o que poderá ser cortado caso necessário.
Com o hábito de utilizar uma calculadora, vá contabilizando os produtos essenciais. Desta forma, terá como avaliar quanto ainda restará para os produtos que poderiam ser retirados da lista, sem extrapolar o orçamento.
Uma pessoa para auxiliá-lo, na hora de passar os produtos no caixa também é muito importante, de forma a acompanhar os preços registrados nos produtos com os registrados na máquina por meio do código de barras. É muito comum divergência nos preços. Caso isso ocorra, o consumidor deverá pagar o menor preço registrado.
Para acessar o relatório completo da pesquisa, clique aqui: RELATÓRIO
Para acessar a planilha geral de preços, clique aqui: PLANILHA GERAL
Para acessar a planilha de preços por região, clique aqui: PLANILHA POR REGIÃO
Mais informações:
Assessoria de Imprensa – Procon Goiás
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