Procon Goiás divulga pesquisa de preços de material escolar

Depois das tradicionais festas de fim de ano, chegou a hora dos pais se preocuparem com uma das “principais” despesas de início de ano e que normalmente tem um grande peso no bolso do consumidor: o material escolar.

Que as variações entre menor e maior preço são grandes, para produtos idênticos (mesma marca e modelo) isso é fato, alguns itens chegando a 280%. Contudo há ainda um agravante: os preços médios de cerca de 60% (59,46%) dos itens que figuraram na pesquisa de janeiro de 2012 comparado a janeiro de 2013, registraram aumento médio anual.

Com intuito de facilitar a vida do consumidor, o Procon Goiás está divulgando uma pesquisa de preços com 71 (setenta e um) dos principais itens que normalmente são exigidos na lista de material escolar, pesquisados em 15 (quinze) estabelecimentos da capital, bem como uma série de orientações e cuidados que os pais e alunos devem ter, tanto na hora de analisar os itens que consta da lista, quanto no momento da compra, objetivando uma maior economia com a aquisição desses produtos. E, além disso, orientar sobre seus direitos, evitando desta forma, abuso por parte de algumas unidades de ensino.

Ressalta-se ainda, que a escolha dos estabelecimentos visitados, nas localidades onde a concentração desses estabelecimentos é maior, foi proposital, visando facilitar a pesquisa de preços por parte do consumidor, sem haver um gasto excessivo com transporte.

Principais variações entre menor e maior preço

A maior variação, de 280,00%, foi constatada no Plástico para encapar Fantasia (personagem) da Mercur. O menor preço foi de R$ 1,00 e o maior, chegando a R$ 3,80.

105,26% foi a variação de preço do Giz de Cera Fino (12+3 cores) da Faber-Castell, com preços variando entre R$ 1,90 e R$ 3,90.

O pincel de pintura cerda redonda nº 10 da marca Condor, foi encontrado, ao menor preço de R$ 1,50 e o maior a R$ 5,50, variação de 266,67%.

Com 45,45% de variação, a lapiseira 7mm Tradicional da marca Pentel, teve os preços oscilando entre R$ 16,50 e R$ 24,00.

O caderno brochura capa dura ¼ Decorado de 96 fls, da marca Tilibra, foi encontrado ao menor preço de R$ 2,31 e o maior chegando a custar R$ 6,00, variação de 159,74%.

Com relação às mochilas, um mochilete G Hot Wheels Garage 13 Y – Ref. 62440 da marca Sestini, foi encontrada com preços variando entre R$ 127,00 e R$ 209,90, variação de 65,28% entre o menor e maior preço.

Com variação de 100,00%, o corretivo líquido – Toque Mágico da Helios, teve os preços oscilando entre R$ 1,50 e R$ 3,00.

Cerca de 60% dos produtos, estão com os preços médios atuais mais caros, comparados com o levantamento realizado pelo órgão a 12 meses

Todos os anos, na pesquisa de itens de material escolar realizada pelo Procon Goiás, é feita, previamente, uma análise sobre quais produtos devem permanecer na lista de produtos pesquisados, bem como quais devem ser substituídos, por serem produtos da moda e de maior procura. Contudo, dos 71 itens pesquisados, 37 deles permaneceram em ambas (2012 e 2013). Desse total, se comparado o preço médio, 60% deles, ou seja, 22 produtos registraram aumento de preço.

O destaque, com aumento médio de 23,06%, foi constatado na Lancheira G Barbie a Princesa e a Popstar – Ref. 62509 da marca Sestini. Em janeiro de 2012 o preço médio deste produto era de R$ 83,45. Hoje, o preço médio é de R$ 102,70.

Com 13,39% de aumento médio, podemos citar, ainda, a tinta guache – kit com 6 da marca Acrilex, onde o preço médio passou de R$ 2,43 em janeiro de 2012, para R$ 2,76 atualmente.

Dentre os produtos que apresentaram redução no preço médio, podemos citar o pincel de pintura cerda chata nº 10 da marca Condor, que teve redução no preço médio de R$ 2,32 para R$ 2,13. Redução de (-8,32%).

Na ponta do lápis, exemplificamos a importância não apenas de pesquisar, mas de fracionar a compra em outros estabelecimentos

Com base nos dados pesquisados pelo Procon Goiás, considerando os preços reais, o consumidor percebe que em um mesmo estabelecimento, 05 (cinco) produtos como apontador, corretivo líquido, lapiseira de 7 mm, caneta marca texto e um bloco para fichário, são os menores preços dentre todos os estabelecimentos pesquisados, ou seja, por estes produtos o consumidor vai pagar R$ 12,80. Com base nos preços praticados por estabelecimentos que comercializam esses mesmos produtos, com maiores preços, essa conta poderia chegar a R$ 19,70, ou seja, o consumidor conseguiu uma economia de quase R$ 7,00 (R$ 6,90).

Caso o consumidor não fracione a compra em outros estabelecimentos, com foco no menor preço, e adquirir, por exemplo, neste mesmo estabelecimento uma agenda de 208 folhas, que é vendido ao preço de R$ 35,90, onde seria possível, com apenas alguns passos, encontrar o mesmo produto ao preço de R$ 15,90, o consumidor não apenas perderá toda a economia conseguida na compra dos cinco produtos citados acima, vendido pelo menor preço, como ainda terá um prejuízo final de R$ 13,10.

Atenção redobrada aos itens da lista de material escolar

Com relação à lista de material escolar, devem constar apenas os itens que estejam diretamente relacionadas ao processo didático-pedagógico e de uso específico do aluno.

Material de uso coletivo como produtos de limpeza, papel higiênico, tinta para impressora, álcool, etc, já estão embutidos nos custos da escola e conseqüentemente, os pais já pagam por isso no valor da mensalidade.

No entanto, não há uma regra geral a ser dada. Os pais apenas devem ter uma atenção especial no acompanhamento das atividades do aluno. Isso se faz necessário pelo fato de que um material que poderia ser entendido como de uso coletivo, como por exemplo o copo descartável, dependendo da quantidade solicitada, e se for utilizado para atividade do aluno como colagem por exemplo, é perfeitamente aceitável, por isso, todo cuidado deve ser dado na hora da compra.

Fica um alerta aos pais, ao perceberem a solicitação de produtos de uso coletivo, que não terá utilidade no processo pedagógico, a compra deverá ser ignorada; e havendo a exigência da compra por parte da unidade de ensino, os pais devem se valer dos seus direitos e acionar, imediatamente, o disque denúncia do Procon Goiás através do telefone 151.

Vale ressaltar, ainda, que o estabelecimento de ensino também não pode exigir marca, modelo, ou determinar o estabelecimento comercial a ser efetuado a compra, pois o consumidor deve ter total liberdade para pesquisar e adquirir tais produtos nos estabelecimentos com menores preços.

Dicas de economia

Além de fazer uma criteriosa pesquisa de preços em pelo menos três estabelecimentos, os pais e alunos, tem o direito de solicitar junto à escola, uma lista dos materiais que restaram do ano letivo anterior e que podem ser reaproveitados como tesouras, caixa de lápis de cor, canetas, etc, antes de saírem às compras.

Evitar levar os filhos na hora da compra pra não ser influenciado por eles na hora da escolha pode ser uma boa opção de economia, mas que também, pode ser um motivo para educá-lo para um consumo consciente. Normalmente as crianças acabam preferindo produtos de marca e da moda, normalmente mais caros e não, necessariamente, de melhor qualidade.

Para acessar o relatório completo, clique aqui: RELATÓRIO

Para acessar a planilha completa, clique aqui: PLANILHA

 

Mais informações:
Assessoria de Imprensa – Procon Goiás
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Lucas Santos: 8210-2973 /// 8116-6192
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