Cento ou Quilo? Pesquisa do Procon Goiás demonstra o que é mais vantajoso para o consumidor

Pesquisa do Procon Goiás demonstra o que é mais vantajoso para o consumidor. Variação de preços pode chegar a quase 152%

Salgadinhos para festa, vendidos no cento, teve aumento médio anual de quase 4%. Em alguns tipos, como a mini pizza, o aumento chegou a 7,16% e o pastelzinho de carne a 6,97%.

Mas se os preços dos salgadinhos vendidos no cento estão com preços mais “salgados”, não se pode dizer o mesmo quando o produto é vendido no quilo, onde a pesquisa demonstrou que os preços dos salgadinhos estão mais baratos do que um ano atrás.  Nesse caso, a redução do preço médio anual foi de 6,80%.

A mini pizza, por exemplo, que vendida no cento sofreu aumento, no preço por quilo, foi apurado uma redução de 12,76%. Enquanto isso, o preço do quilo do risoli de milho teve redução de 10,86%.

“Essa redução, constatada nos preços de todos os salgados vendidos por quilo, pode ser reflexo do hábito do consumidor de fazer as contas do que é mais vantajoso antes de comprar, quilo ou cento”, afirma o gerente de Pesquisa e Cálculo do órgão, Gleidson Tomaz.

Mas, quanto de prejuízo representa no bolso do consumidor, ao deixar de comprar no cento e adquirir esses produtos vendidos no quilo? Nós fizemos as contas.

Em um estabelecimento visitado pelo Procon, o cento da coxinha de frango custa R$ 29,90. Essas mesmas cem coxinhas de frango, se fossem pagas no quilo, pesaria2,250 kg. Como o preço do quilo neste estabelecimento é de R$ 19,90, o consumidor que não fizer as contas, poderá pagar R$ 44,77 pela mesma quantidade de coxinhas. Ou seja, prejuízo de 49,75%.

Mas o gerente faz um alerta: “Dos 20 estabelecimentos pesquisados, em seis deles, a compra dos salgadinhos no cento, não está tão vantajosa. Daí a necessidade de fazer as contas”.

Pesquisa

20 estabelecimentos entre panificadoras e confeitarias foram visitados entre os dias 06 e 19 de março pelo Procon Goiás, pesquisando os preços de 30 itens de confeitaria, tortas doces e salgadinhos para festa, vendidos no cento e por quilo.

Principais aumentos

6,97% de aumento no preço médio anual do cento do pastel de carne. Em março do ano passado, era vendido por R$ 31,55 e atualmente custa R$ 33,75.

6,05% foi o aumento médio registrado no cento do mini americano, que passou de R$ 31,77 em março de 2011 para R$ 33,69 em março de 2012.

O enroladinho de salsicha era vendido por R$ 32,49 o cento, atualmente custa R$ 34,06, um aumento de 4,83%.

Principais reduções

Enquanto todos os aumentos foram registrados nos preços dos salgadinhos vendidos pelo cento, as reduções foram apuradas nos preços dos mesmos produtos vendidos por quilo.

– 12,76%, foi a redução apurada no quilo da mini pizza, que passou de R$ 23,48 o preço médio do quilo, para R$ 20,48.

O risoli de milho, que teve redução no preço do quilo de -10,86%, caiu de R$ 23,94 o quilo para R$ 21,34.

– 9,50%, foi a redução no preço do quilo do enroladinho de queijo que passou de R$ 23,61 o preço do quilo, para R$ 21,37, atualmente.

Principais variações entre menor e maior preço

Nos casos como esse tipo de produto, não somente o preço é importante, mas principalmente avaliar a qualidade, procurando aliar sabor e preço.

Com relação as variações encontradas pelo Procon Goiás, a maior foi verificada no quilo do quibe com catupiry, que foi encontrado de R$15,90 aR$ 40,00, variação de 151,57%.

Já o cento da coxinha de frango com catupiry, teve variação entre menor e maior preço de 118,28%, com preços entre R$ 21,99 e R$ 48,00;

109,19%, foi a variação apurada no cento da empadinha de frango, cujos preços variaram entre R$ 21,99 e R$ 46,00;

O cento do enroladinho de queijo, teve os preços oscilando entre R$ 21,99 e R$ 45,00, com uma variação de 104,64%.

Orientações gerais

O consumidor deve aliar preço e qualidade do produto. A higiene deve ser verificada nos produtos e nos funcionários que manuseiam este produtos, que devem utilizar gorros prendendo os cabelos e luvas, sem falar na higiene do estabelecimento.

Os produtos comercializados a granel, devem estar expostos à venda e protegidos de poeira e insetos. Informações quanto à origem e preço devem estar de forma clara, à vista do consumidor. A pesagem também deve ser efetuada diante do consumidor em balança nivelada partindo do zero e inspecionada pelo Inmetro.

Nas panificadoras, bolos, doces entre outros, que são fabricados e  embalados no próprio estabelecimento, devem indicar data de validade, peso e ingredientes.

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