Branquinha, caninha, marvada, água que passarinho não bebe, pinga… são muitos os apelidos, mas, duvido que você não saiba do que estamos falando! Hoje, 13 de setembro, é celebrado o dia nacional da cachaça, essa bebida tão apreciada pelo brasileiro e também por turistas de todo o mundo.

Produzida a partir da fermentação do caldo de cana-de-açúcar, a aguardente inicia sua história no período colonial, no século XVI, quando os portugueses trouxeram para o Brasil a técnica de destilação de líquidos. E a branquinha teria sido inventada ao acaso.

A primeira caldeira para a produção de melado de cana chegou em Pernambuco em 1637. A garapa que borbulhava produzia uma borra adocicada, que era removida pelos escravos com uma escumadeira e jogada numa tábua. Aquele produto descartado fermentava naturalmente e, um belo dia, um escravo experimentou o sabor. E gostou. Daí, para destilar aquilo, foi um pulo. E assim teria nascido a famosa cachaça.

Não tardou para que a caninha passasse da senzala à casa de engenho. Atualmente, o alambique é seu lar. Seja artesanal, seja industrial, a cachaça conquistou um lugar de destaque no setor de bebidas. Tem das mais simples, a purinha, até as gourmetizadas, com novas cores e sabores. Ganhou o mundo como um ícone da cultura made in Brasil. A caipirinha que o diga.

Goiás possui 80 empresas produtoras de cachaça, segundo a Junta Comercial de Goiás. Itumbiara e Orizona lideram o ranking, com seis destilarias cada. Morrinhos e Silvânia possuem quatro empresas produtoras e Caldas Novas, três. A capital Goiânia tem duas cachaçarias.

Junta Comercial de Goiás – Governo de Goiás
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