SEDI participa de audiência no Senado sobre Parques Tecnológicos

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima, participou hoje da reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal, presidida pelo Senador Vanderlan Cardoso, onde foram discutidos o papel de parques tecnológicos no desenvolvimento regional e apresentados diversas experiências existentes no Brasil.

“Fazer a ligação de onde se gera e se desenvolve as ideias, que é o meio acadêmico, e o mercado que é onde estão as empresas e a partir de aí alavancar o desenvolvimento econômico. Essa ligação é fundamental e é o que o parque tecnológico pode promover” disse o Secretário em sua fala na reunião.

No Brasil, segundo a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), dos 103 parques tecnológicos, 43 estão em operação, 37 estão sendo implantados e 23 encontram-se em fase de projeto. A maioria deles está nas Regiões Sul e Sudeste (78). Há nove no Nordeste, dez no Centro-Oeste e seis na Região Norte. Eles reúnem 1.337 empresas instaladas, 38.365 empregos diretos, 2.950 mestres e 1,1 mil doutores ligados às universidades envolvidas.

Entre eles os principais são: Porto Digital, em Recife; TecnoPuc, em Porto Alegre; São Pedro Valley, em Belo Horizonte; Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP); Capital da Inovação, em Florianópolis; Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí (MG); a Fundação Unicamp, em Campinas (SP); e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), também em São José dos Campos.

Esses polos têm como objetivo articular a pesquisa acadêmica com as ações de empresas privadas para gerar inovações tecnológicas. Consequentemente, impactam a economia e o desenvolvimento social das regiões nas quais se localizam.

Para a superintendente da Anprotec, Sheila Pires, os parques tecnológicos têm uma dependência de recursos do setor público, e que o desafio é encontrar outras formas de financiamentos. Além de políticas públicas eficazes.

Adriano da Rocha Lima também manifestou sua preocupação com a lentidão dos processos para a execução de projetos de Parques Tecnológicos. “A minha preocupação é com essa inércia inicial, como que nós podemos saír dessa inércia. Aí tivemos aqui algumas exposições, principalmente lá da Unicamp, de Campinas, falando muito da legislação e de apoio de recursos financeiros igualmente inicial. Acho muito importante que tenhamos aqui uma agenda que possamos enfrentar estes pontos o quanto antes para trazer essa legislação mais moderna e esses recursos disponíveis para podermos implementar esses parques”, enfatizou.

 

 

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo